A Siemens forneceu o módulo elétrico LER/IER para a maior plataforma semissubmersível já construída no país, a P-55. A companhia também forneceu a unidade de remoção de sulfato SRU e o sistema de controle integrado (ICSS -Integrated Control System), que automatiza as operações da plataforma, consolidando a participação da empresa em mais um importante projeto da indústria do petróleo no Brasil.
O módulo elétrico possui dois andares e é composto por transformadores, painéis elétricos, inversores de frequência, sistemas de prevenção e combate de incêndio e a partir dele controla-se a eletrificação dos principais módulos que compõe a planta de processamento primário de óleo e gás. Atenta à alta exigência de conteúdo local da Petrobras, a empresa fabricou a maioria dos equipamentos em sua fábrica de Jundiaí (SP).
A P-55 conta também com o Sistema de Remoção de Sulfato (SRU), estação de tratamento de água salgada construída pela empresa, responsável pela remoção do sulfato da água do mar, permitindo sua reinjeção segura no reservatório. Esta reinjeção visa à manutenção da pressão do reservatório, que tende a cair com a extração contínua do petróleo. O sistema tem capacidade total para tratar 48 mil m³/dia de água.
Com forte presença no mercado de petróleo e gás, a Siemens está presente em 2/3 de todas as plataformas offshore brasileiras projetadas os últimos 10 anos.“O Brasil vive um grande momento no setor de petróleo e gás, principalmente com o pré-sal. Com tecnologias de ponta, a Siemens se consolida como importante parceira no desenvolvimento do setor, oferecendo as soluções integradas, voltadas a todos os aspectos operacionais, com serviços e produtos de alto desempenho, de acordo com as exigências de segurança, saúde e meio ambiente mais rigorosas”, afirma Welter Benício, diretor de Óleo e Gás da Siemens no Brasil.
Com 52 mil toneladas, A P-55 é a maior semissubmersível já construída no país e ficará ancorada em uma lâmina d’água de 1.800 metros. Lá, será conectada a 17 poços, sendo 11 produtores e seis injetores de água. A estrutura, que foi construída com 79% de conteúdo nacional, terá a capacidade de processamento de 180 mil barris/dia de petróleo e quatro milhões de m3/dia de gás natural.