As multinacionais Siemens, BG E&P Brasil e EMC Computer Systems Brasil venceram a concorrência, na última terça (7), para ocupar os últimos terrenos disponíveis para construção de centros de pesquisa e desenvolvimento no Parque Tecnológico do Rio. O projeto terá ainda a participação da Baker Hughes, FMC Technologies, Usiminas, Tenaris Confab, Halliburton e Schlumberger. Além das três empresas aprovadas, a multinacional V&M do Brasil também participou da licitação.
O Parque Tecnológico foi inaugurado em 2003 com o objetivo de estimular a interação entre a universidade - seus alunos e corpo acadêmico - e empresas que fazem da inovação o seu cotidiano. São 350 mil metros quadrados, destinados a abrigar empresas de setores intensivos em diferentes áreas de conhecimento. Com a instalação de centros de tecnologia de importantes multinacionais, o Parque do Rio se confirma como um polo desenvolvedor de tecnologias voltadas, principalmente, para os desafios do pré-sal.
Para Mauricio Guedes, diretor do Parque Tecnológico do Rio, esses centros de pesquisa completam o ciclo de atração de grandes empresas para o Parque. “As atividades ligadas à ciência, tecnologia e inovação constituem uma das mais importantes vocações do Rio. Chegou a hora de toda a sociedade perceber isto”, afirma Guedes.
O Parque abriga também alguns laboratórios da própria UFRJ – LABOCEANO, NEO, LAMCE-LABCOG, NUTRE e LEAD – que atuam, em conjunto com as empresas, no desenvolvimento de soluções inovadoras nos setores de energia, tecnologia da informação e meio ambiente. Já a futura instalação da Torre da Inovação – que abrigará cerca de 100 pequenas e médias empresas – servirá de apoio para empresas nacionais em busca por novos mercados, e empresas internacionais interessadas em aterrissar em solo brasileiro (Soft Landing Project).
Para a Prefeitura do Rio, o anúncio dos novos centros de pesquisa no Parque Tecnológico da UFRJ consolida a cidade como grande polo de atração de investimentos. “A infraestrutura da cidade e a proximidade com o aeroporto internacional fazem toda diferença para as operações de empresas globais como estas que virão para o Parque”, destacou Marcelo Haddad, diretor-executivo da Rio Negócios, a agência oficial de promoção de investimentos da cidade.
Para Renata Cavalcanti, subsecretária de Desenvolvimento Econômico do Estado do Rio de Janeiro, “o resultado desta ultima licitação demonstra claramente que se instalar no Parque Tecnológico do Rio virou uma grife. Não temos duvida de que o Rio já é hoje um dos maiores centros mundiais de tecnologia na área de óleo e gás. O Governo do Estado está realizado por participar deste empreendimento, inclusive fazendo parte do Conselho Diretor do Parque da UFRJ”.