Aço

Siderúrgicas do Brasil desligam quase metade de altos-fornos

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Agência Estado
06/04/2009 00:00
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A produção de aço no Brasil desceu, no primeiro bimestre de 2009 ao menor nível de utilização de capacidade instalada de sua história. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), apenas 47,5% do parque siderúrgico foi mantido em produção plena em janeiro e fevereiro. Historicamente, o setor registrava índices que beiravam o uso quase integral, sempre acima de 80%.

O tombo é reflexo direto de outro fato inédito: a parada simultânea de seis dos 14 altos-fornos das grandes usinas integradas do País, fato impensável antes do agravamento da crise financeira global. O alto-forno é o coração de uma siderúrgica. De lá sai o ferro-gusa, material básico na fabricação das placas, vergalhões e tubos de aço. O desastre só não atinge proporções maiores por causa da recente reativação das encomendas do setor automotivo, embalado pelos efeitos benéficos da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).


No primeiro semestre do ano passado, empurradas pela crescente demanda industrial doméstica e pelo aumento também das exportações, as siderúrgicas planejavam investir US$ 45,7 bilhões até 2013. Hoje, a situação é diferente. Nos dois primeiros meses do ano, as vendas internas caíram 47,8% em relação ao mesmo período de 2008, e as externas também despencaram: -51,6%. Pelas estimativas do IBS, dois terços dos projetos propostos no período pré-crise estão sendo postergados ou mesmo cancelados.


“O setor nunca viveu um momento como este, mesmo em grandes crises, como a de 2001. Normalmente, um mercado compensava o outro. Se a demanda doméstica não era suficiente, a indústria siderúrgica redirecionava a produção à exportação e vice-versa. Este ano, não há compensações. E enquanto outros países recorrem a medidas para inibir importação de aço, o Brasil mantém o benefício da alíquota zero de importação para muitos produtos”, diz o vice-presidente executivo do IBS, Marco Polo de Mello Lopes.

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