Biocombustível

Shell lança etanol de alta tecnologia

Chega exclusivamente ao mercado brasileiro, a partir de hoje (29), a primeira versão aditivada do etanol de cana-de-açúcar desenvolvida para motores flex. Com o Shell V-Power Etanol, a empresa sai na frente num mercado cujas vendas crescem a um ritmo superior a 10% ao ano e devem superar as de ga

Redação/ Agências
29/04/2010 15:10
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Chega exclusivamente ao mercado brasileiro, a partir de hoje, a primeira versão aditivada do etanol de cana-de-açúcar desenvolvida para motores flex. Com o Shell V-Power Etanol, a empresa sai na frente num mercado cujas vendas crescem a um ritmo superior a 10% ao ano e devem superar as de gasolina até 2013 no Brasil. Ao todo, foram investidos cerca de R$ 20,5 milhões em desenvolvimento e lançamento do produto.

 


Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, cerca de 90% dos veículos leves vendidos hoje são bicombustível. “O Brasil adaptou os motores para o etanol, e nosso trabalho foi criar um combustível diferenciado, exclusivamente voltado para os carros flex produzidos aqui. Todas as nossas pesquisas mostram que o consumidor busca um produto aditivado para proteger melhor seu veículo. É essa inovação que estamos entregando com o Shell V-Power Etanol”, informa o diretor de Operações e Vendas da Shell, Emilio Gouvêa.

 

 

O Shell V-Power Etanol traz um pacote de aditivos que confere maior limpeza e lubricidade ao sistema de alimentação, melhorando a capacidade de resposta do motor. Até o fim de maio, 50 postos da Grande São Paulo começarão a receber o novo etanol. A previsão é que outros postos dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia também passem a vender o produto a partir de agosto, totalizando 500 estabelecimentos até o fim de 2010.

 

 

“A escolha dessas praças se justifica pela grande participação delas na venda de etanol da Shell. Somados, os estados do Rio de Janeiro e de São Paulo respondem por mais de 70% do comércio desse biocombustível pela empresa no Brasil”, explica o diretor de Marketing da Shell, Patricio Chababo.

 

 

O etanol brasileiro, produzido a partir da cana-de-açúcar, na visão da empresa, é o mais eficiente em termos de redução das emissões de CO2 frente à gasolina. O novo produto estava em desenvolvimento desde 2008, nos laboratórios da Shell na Europa, e foi testado pelo Instituto Mauá de Tecnologia, em São Paulo, em 2009.

 

 

Considerando as vendas de gasolina e de etanol da Shell, este produto já corresponde a 41% do total, frente a 59% daquele. A expectativa é que o Shell V-Power Etanol responda por 30% da venda de etanol da Shell nos próximos anos, repetindo a trajetória de sucesso de mercado registrada pela gasolina Shell V-Power, que desde o lançamento, em 2003, passou a representar 32% das vendas deste combustível. De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom), o market share da Shell no mercado de etanol é de 22%.

 

 

Os R$ 20,5 milhões investidos no produto foram destinados às etapas de pesquisa, adaptação da infraestrutura das bases de distribuição, divulgação e ações de marketing esportivo, como o patrocínio e o fornecimento de combustíveis ao Racing Festival, nova categoria automobilística apadrinhada por Felipe Massa. O consumidor poderá identificar os postos que oferecerão o produto pelo material de divulgação no ponto de venda. A campanha publicitária, em diversas mídias, deve ser iniciada em agosto.

 

 

Desenvolvido a partir do etanol brasileiro de cana-de-açúcar, o Shell V-Power Etanol aplica, de acordo com a realidade nacional, as inovações aprendidas com a parceria tecnológica com a Ferrari. Exemplo disso é o agente de lubricidade Friction Modification Technology (FMT). Nos testes, foram percorridos 225,2 mil quilômetros e gastos quase 20 mil litros do etanol.

 

 

O novo combustível oferece ao consumidor uma maior proteção das partes internas do motor que entram em contato com o combustível, além de capacidade extra de limpeza do sistema de alimentação de combustível, como bomba, injetores, e válvulas. Testes realizados com carros flex brasileiros no Instituto Mauá de Tecnologia apontaram capacidade de limpeza de 46% frente ao etanol comum.

 

 

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