BNamericas
Uma investigação em curso sobre as atividades de 22 petroleiras privadas que operam na Venezuela fez com que a autoridade fiscal venezuelana ordenasse à companhia anglo-holandesa Shell a pagar 280 bilhões de bolívares (US$ 131 milhões) em taxas. Uma fonte da Shell disse à BNamericas, confirmando as reportagens da imprensa local.
A fonte disse que a Shell recebeu uma carta da autoridade fiscal requerendo o pagamento, mas salientou que a Shell durante todo o tempo "agiu com transparência" com esta autoridade.
A fonte não pode confirmar ou negar as informações do fisco, que afirma que os US$ 131 milhões representam taxas não pagas pela Shell de 2001 até 2004. "Temos uma equipe revisando o pagamento de taxas dos últimos quatro anos fiscais", disse a fonte.
A autoridade fiscal venezuelana acusou 22 companhias privadas de evasão de mais de US$ 2 bilhões em taxas desde 2000 até o presente.
A Shell não é a única companhia que está sob o microscópio. Os oficiais do fisco foram aos escritórios da Chevron no estado de Zulia, rico em petróleo, na quinta-feira (14/07) e removeram uma série de compotadores informações sobre taxas, informou a agência de notívias do governo ABN.
As auditorias são parte do plano de soberania de óleo que a administração do presidente Hugo Chávez começou a implementar este ano, depois de meses desprezando a condição sob a qual os presidentes ateriores permitiram que companhias internacionais operassem no país.
Como parte do plano, em abril, a petroleira estatal PDVSA e o ministério da Energia e do Petróleo ordenaram as companhias internacionais em 32 acordos de operação a migrarem para joint-ventures controladas pela PDVSA até o fim do ano.
Os operadores vão receber cerca de metade de suas taxas em bolívares ao invés de dólares americanos, enquanto a migração for sendo completada.
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