Redação TN Petróleo/Assessoria MME
O setor de energia elétrica brasileiro contará com R$ 7,6 bilhões em investimentos previstos para o período de 2025 a 2029. É o que aponta o plano operacional de médio prazo, que norteará o Sistema Interligado Nacional (SIN), divulgado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) em dezembro de 2024. A medida integra o conjunto de ações do Ministério de Minas e Energia (MME) para os próximos anos, incluindo outras frentes de investimento no setor.
Do total previsto no plano, R$ 5,8 bilhões serão destinados apenas a novos empreendimentos. Além disso, o setor também contará com cerca de 1.260 Km de novas linhas de transmissão e 14.750 Megavoltampère (MVA) - potência aparente - de novos transformadores em subestações, tanto nas já existentes quanto em novas.
“Nesses dois anos de gestão protagonizamos um setor elétrico que tem se reerguido, graças às medidas que o presidente Lula tem nos autorizado a implementar. O Brasil está aperfeiçoando um sistema robusto, que não apenas atenda toda a demanda nacional, mas que continue a dar exemplo para o mundo sobre geração de energia limpa”, disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
O documento do ONS também traz informações sobre a ampliação dos limites de intercâmbio entre os subsistemas. De acordo com o estudo, a capacidade de exportação das regiões Norte/Nordeste para as regiões Sudeste/Centro-Oeste durante o período de ponta do sistema poderá ter um acréscimo de 30% até o final de 2029, saindo de 15.600 Megawatt (MW), estimados para janeiro de 2025, para 20.500 MW.
A capacidade de exportação do Sudeste/Centro-Oeste para o Sul deverá aumentar em cerca de 20% no mesmo período, saindo de 10.500 MW (janeiro de 2025) para 12.500 MW (dezembro de 2029). O incremento da capacidade de intercâmbio é um fator positivo para o maior aproveitamento da geração renovável não-hídrica disponível na região Nordeste.
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