E Ministério da Fazenda convida economistas para esclarecer.
Diário do Nordeste
O Ministério da Fazenda convidou economistas-chefes de instituições financeiras para tirar dúvidas de como será a ajuda ao setor elétrico, que enfrenta dificuldades com a falta de chuvas do início do ano e com o custo extra da geração de usinas termelétricas.
No pacote de medidas de socorro ao setor, anunciado na semana passada pelo governo, as distribuidoras de energia contarão com empréstimos na ordem de R$ 8 bilhões de instituições financeiras, operações que serão intermediadas pela CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).
Segundo o economista José Márcio Camargo, um dos esclarecimentos feitos pelo governo é de que parte das receitas das tarifas das distribuidoras será usada como garantia dos empréstimos, e para tanto será editada uma regulação específica.
O economista não deu mais detalhes sobre as operações de financiamento, e afirmou que ainda há muitas dúvidas sobre o setor, inclusive dentro do governo. "Eu não tinha expectativa de não sair com dúvidas, só acho que não só saí com dúvidas como essas dúvidas existem, provavelmente, dentro do próprio governo", afirmou, após encontro com o secretário de Política Econômica do ministério, Márcio Holland. Segundo Camargo, uma das principais dúvidas do momento é se existe ou não falta de energia no Brasil.
"O problema é estrutural ou é um problema que tem a ver com a falta de chuva? É uma dúvida importante pra caramba".
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