Redação/Agência Brasil
A Comissão de Meio Ambiente do Senado debate nesta terça-feira (6) a exploração de petróleo na Amazônia e os riscos desta prática ao meio ambiente.
A discussão ocorre num contexto em que o Ministério do Meio Ambiente e o Ibama analisam o pedido de licenciamento ambiental para perfuração de poços de petróleo na região da Foz do Rio Amazonas.
Entre os painelistas está o ambientalista da WWF Brasil Michel Santos que é contra a exploração petrolífera na região. "O WWF é contra a exploração de petróleo. A atividade é altamente ofensiva e atinge diretamente o Arquipélago Bailique, no Amapá, onde centenas de famílias vivem da pesca artesanal".
Também foram ouvidos representantes de empresas interessadas na exploração de petróleo, como o diretor de Segurança, Meio Ambiente e Saúde da Total, Claudio Costa, que defende a aprovação do licenciamento ambiental. A multinacional está desde 1975 no Brasil é especializada em produção e fornecimento de energia.
Segundo Claudio Costa, a empresa caracteriza-se por trabalhar com prevenção. Acrescentou que a Total "está pronta para começar a sua campanha".
Os poços de petróleo da Amazônia estão numa região de recifes, corais, esponjas e rodolitos recém-descobertos. São mais de 9 mil quilômetros de natureza até então preservada. A área é 20% maior que a região metropolitana de São Paulo.
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