Evento abordou detalhes sobre regras, potencial, dados técnicos e diretrizes ambientais das áreas disponíveis no edital. .
Redação TN Petróleo/Agência ANP
A ANP realizou hoje (12/12) o Seminário da Oferta Permanente de Concessão (OPC) 2025, no Rio de Janeiro. O evento apresentou informações sobre a OPC e as áreas disponíveis no edital, cuja nova versão foi publicada pela Agência em 21/11.
O novo edital trouxe 275 novos blocos exploratórios (totalizando 451 em oferta) e cinco áreas com acumulações marginais.
Na abertura do Seminário, o Diretor-Geral da ANP, Artur Watt (foto), destacou que os dados e informações apresentados no evento mostram grandes oportunidades de investimentos e podem estimular a abertura do próximo ciclo da OPC.
"Com o novo edital, chegamos ao total de 451 blocos e cinco áreas com acumulações marginais, em 11 bacias sedimentares diferentes, em terra e mar. Temos oportunidades para diferentes perfis de investidores, áreas inéditas, como a Bacia do Tacutu, e áreas em bacias maduras, ausentes no ciclo anterior. Temos colocadas as condições para a abertura de um exitoso 6° Ciclo da Oferta Permanente de Concessão", afirmou.
Watt lembrou ainda o sucesso do 5° Ciclo da OPC, o que mostra que o mercado está ativo e a indústria, empenhada em realizar novos investimentos. O 5° Ciclo foi realizado em junho e a cerimônia de assinatura de contratos ocorreu na última semana, em 5/12.
"Só de bônus de assinatura, tivemos quase R$ 1 bilhão, além de R$ 1,4 bilhão em investimentos mínimos. Mas, quando há interesse e atratividade, os investimentos em exploração podem ser muito maiores. Também destaco a diversidade de players, com grandes empresas já consolidadas e empresas independentes", disse.
Ao longo do seminário, foram apresentados em detalhe as regras da OPC, incluindo documentação e procedimentos para qualificação e assinatura de contratos; o potencial exploratório das áreas ofertadas; as diretrizes ambientais; e os dados técnicos que sustentam novos investimentos no setor de exploração e produção de petróleo e gás natural no Brasil.
O seminário integra a série de encontros promovidos pela ANP para esclarecer os principais marcos e etapas da Oferta Permanente. Em maio, a Agência realizou o Seminário da Oferta Permanente 2025, incluindo tanto a OPC quanto a Oferta Permanente de Partilha da Produção (OPP).
Durante o evento, a ANP destacou que um novo Ciclo da OPC já pode ser aberto pelas licitantes inscritas, por meio da apresentação de declaração de interesse, acompanhada de garantia de oferta.
Veja as apresentações realizadas no Seminário.
A gravação do evento será disponibilizada em breve no canal da ANP no YouTube.
O que é a Oferta Permanente
A Oferta Permanente é a principal modalidade de licitação para exploração e produção de petróleo e gás natural no Brasil. Diferentemente das rodadas tradicionais, esse modelo permite a oferta contínua de blocos exploratórios e áreas com acumulações marginais, localizados em bacias terrestres ou marítimas.
Com isso, as empresas têm liberdade para estudar os dados técnicos das áreas e apresentar ofertas no momento que julgarem mais adequado, sem depender de prazos rígidos ou ciclos específicos de licitações. Essa flexibilidade tem tornado a Oferta Permanente um instrumento essencial para fomentar a competitividade e atratividade do setor no Brasil.
As empresas inscritas podem apresentar declarações de interesse, acompanhadas de garantias de oferta, para um ou mais setores de blocos disponíveis no edital. Uma vez aprovada essa declaração pela Comissão Especial de Licitação (CEL), é aberto um ciclo da Oferta Permanente.
Atualmente, há duas modalidades de Oferta Permanente: Oferta Permanente de Concessão (OPC) e Oferta Permanente de Partilha da Produção (OPP), de acordo com o regime de contratação (concessão e partilha).
Fale Conosco