Evento

Seminário aponta transformações na cadeia produtiva após as descobertas do pré-sal

Realizado nesta segunda-feira (8), o evento contou com autoridades e especialistas do setor. Entre os participantes estavam o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli; o presidente da Fiesp, Paulo Skaf; o Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão e o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima.

Redação
09/08/2011 14:52
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A descoberta da camada pré-sal permitirá ao Brasil ser uma das potências na produção e exportação de petróleo do planeta. Para debater o assunto, a revista CartaCapital promoveu nesta segunda-feira (8) o seminário Pré-sal: Uma transformação na cadeia produtiva de petróleo e gás. O evento contou com a presença do presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, que falou sobre a necessidade de equilibrar os investimentos na área petrolífera com o desenvolvimento industrial.

José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras, destacou os investimentos da empresa e alguns de seus desafios. “Nossa meta é aumentar, até 2015, dos atuais 2,1 para 3,9 milhões de barris/dia, quase o dobro da produção atual”, disse. Além disso, a Petrobras fará investimentos em energia alternativa, como o etanol, segundo Gabrielli.

O Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, falou sobre os investimentos de sua pasta, que atingirão a cifra de R$ 932 bi até 2020. Um dos desafios do próximo período, segundo Lobão, “é não só exportar, mas gerar emprego, renda e ganhos sociais com o pré-sal”.

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, defendeu que os royalties do pré-sal devem permanecer com os estados produtores. “Os estados não produtores já recebem compensação cobrando ICMS sobre o petróleo recebido”, explica.

A soberania nacional sobre o petróleo foi o tema da fala de Haroldo Lima, diretor-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo). Para ele, a descoberta do pré-sal representa um novo paradigma: “Hoje, as maiores petrolíferas do mundo são estatais, ao contrário dos anos 60. E a taxa de sucesso do pré-sal, de 87,5%, indica que o modelo mais correto de contrato de exploração é a partilha. O pré-sal deve ser da União.”

O debate também contou com a participação do economista Luiz Gonzaga Belluzzo, do diretor do Parque Tecnológico da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Maurício Guedes, e do coordenador do Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural), José Renato Almeida.
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