<P>Um contrato para manutenção dos 28 portais de acesso ao porto de Santos, com utilização de empresa ligada à tecnologia da informação (TI), torna-se o embrião da criação de um pólo para o desenvolvimento desse setor na região metropolitana da Baixada Santista. Em Santos há pelo menos ...
ValorUm contrato para manutenção dos 28 portais de acesso ao porto de Santos, com utilização de empresa ligada à tecnologia da informação (TI), torna-se o embrião da criação de um pólo para o desenvolvimento desse setor na região metropolitana da Baixada Santista. Em Santos há pelo menos cinqüenta empresas especializadas no ramo digital, que poderão integrar o Arranjo Produtivo Local (APL) de Tecnologia da Informação e Comunicação.
As bases do APL foram lançadas ontem pela união de entidades públicas e privadas, a Associação Comercial de Santos, que atuará como gestora da iniciativa em formação, o Sebrae, Ciesp, Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem) e a Prefeitura de Santos.
A proposta de especializar Santos na oferta de serviços na área de TI tomou por base a expansão das operações portuárias, inclusive de transportes e o comércio exterior em geral, que estão centralizando na região decisões de logística. Segundo o prefeito de Santos, João Paulo Tavares Papa (PMDB), a cidade vai ampliar sua gama de atividades básicas, que além de porto e turismo contará com a especialização em TI.
A região metropolitana da Baixada Santista, com nove municípios, tem uma população de cerca de 1,5 milhão de pessoas e 16 entidades universitárias. Os formados, na maioria, não encontram colocação na própria região e migram para centros de maior poder econômico. Uma das intenções do APL é abrir oportunidades de emprego na região.
O primeiro contrato da nova entidade foi entre a Associação Profissional dos Usuários dos Portos do Estado de São Paulo (Apupesp), incumbida pela Codesp da manutenção de equipamentos exigidos pelo ISPS Code (na sigla em inglês) e a Santos Telecom. Além de serviços de limpeza dos portais de acesso, haverá fornecimento de equipamentos e serviços de software. A Santos Telecom integra a Câmara Setorial de Tecnologia da Informação e Comunicação da Associação Comercial de Santos.
Entre as finalidades do Arranjo Produtivo Local, segundo Santiago Carballo, consultor da câmara setorial, estão a busca de recursos para expansão das empresas do ramo, promoção de cursos técnicos e de gestão para geração de negócios e formação de um banco de talentos. O arranjo contará, no mínimo, com 20 empresas.
Fonte: Valor
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