Redação TN Petróleo/Assessoria
Ciente das novas demandas do mercado mundial do aço e confiante no cenário econômico para os próximos anos, o grupo ArcelorMittal irá retomar as obras de expansão na ArcelorMIttal Vega, em São Francisco do Sul (SC). O projeto contempla uma terceira linha de galvanização e uma nova linha de recozimento contínuo, o Cold Mill Complex (CMC), que permitirá o beneficiamento combinado de aços laminados a frio e revestidos. O investimento na expansão está avaliado em US$350 milhões, aproximadamente R$ 1,95 bilhão. A conclusão da obra está prevista para o terceiro trimestre de 2023.
Com a expansão, o volume de produção da unidade em Santa Catarina deve passar de 1,6 milhão de toneladas ao ano para 2,2 milhões de toneladas anuais. "A nova linha de galvanização possibilitará a evolução na qualidade dos produtos já entregues pela unidade e a inclusão de novos itens ao nosso portfólio. Já destinamos ao setor automotivo uma grande gama de aço revestido e passaremos a oferecer também bobinas de alta resistência não revestidas, reforçando nossa posição no mercado", ressalta Sandro Sambaqui, Gerente Geral da ArcelorMittal Vega.
Uma das vantagens do Cold Mill Complex é que ele pode operar como galvanização ou recozimento contínuo, um sistema chamado de "combline". Por ser uma linha de produção flexível, também deve garantir uma maior otimização nas linhas de decapagem e de laminação a frio.
Com isso, a expectativa é de que a unidade passe a produzir produtos diferenciados como Magnelis®, revestimento produzido em galvanização por imersão a quente, constituído de Zn/Al/Mg e que, atualmente, é produzido apenas em unidades da ArcelorMittal na Europa. O produto patenteado pelo grupo ArcelorMittal é um aço revestido ideal para ser usado onde há necessidade de maior proteção contra a corrosão, muito utilizado em painéis de energia solar e na construção civil
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