Opinião

Royalties: ainda existe possibilidade de um acordo

A discussão acerca dos royalties provenientes da exploração de petróleo da camada pré-sal ainda está polarizada entre aqueles que defendem a distribuição de tudo para todos os Estados e a manutenção dos royalties somente para os estados produtores. Todavia, segundo o advogado, especialista

Redação
27/06/2011 11:29
Visualizações: 445
A discussão acerca dos royalties provenientes da exploração de petróleo da camada pré-sal ainda está polarizada entre aqueles que defendem a distribuição de tudo para todos os Estados e a manutenção dos royalties somente para os estados produtores. Segundo informações divulgadas hoje a definição sobre a divisão pode acabar na Justiça.


Todavia, segundo o advogado, especialista em pré-sal, professor *Cláudio Araújo Pinho, autor do livro “Pré-Sal: História Doutrina e comentários às leis”, ainda há possibilidade para um acordo intermediário pelo fato de que, historicamente a parcela dos royalties desde a criação da Petrobras até a criação da ANP em 1997, sempre foi de 5%. Após a criação da ANP passaram a ser de 10%, sendo 5% obrigatórios e os outros 5% a critério da ANP, ou seja, continuaram a ser de 5%.


No marco regulatório do pré-sal os royalties passaram a ser de 10% obrigatórios “Quem defende a distribuição total, defende os 10%. Assim, o atendimento ao princípio da compensação, constante no texto constitucional, estaria limitado aos 5%. Caso a lei retornasse ao texto que estava quando o projeto saiu da Câmara, 15%, seria possível atender tanto aos produtores, que continuariam com seus históricos 5% - sem perda de receita - quanto para toda a nação que distribuiria em partes iguais os 10%”, explica o especialista que complementa que esse novo valor, “15%, ficaria na média internacional - nos EUA os royalties são de 18,75%”.
 


O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que, se os governadores não chegarem a um acordo sobre como repartir os recursos arrecadados com a cobrança da compensação financeira e o Congresso insistir em manter a sistemática de rateio vetada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a decisão acabará nas mãos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
 


A data prevista para a definição de uma proposta consensual sobre a distribuição dos royalties é 13 de julho.
Mais Lidas De Hoje
veja Também
Royalties
Valores referentes à produção de outubro para contratos ...
24/12/25
PD&I
ANP aprimora documentos relativos a investimentos da Clá...
23/12/25
CBios
RenovaBio: prazo para aposentadoria de CBIOS por distrib...
23/12/25
GNV
Sindirepa aguarda redução no preço do GNV para o início ...
23/12/25
Apoio Offshore
OceanPact firma contrato de cerca de meio bilhão de reai...
23/12/25
Sergipe
Governo de Sergipe e Petrobras debatem infraestrutura e ...
23/12/25
Drilling
Foresea é eleita a melhor operadora de sondas pela 4ª ve...
22/12/25
Certificação
MODEC celebra 10 anos da certificação de SPIE
22/12/25
Pré-Sal
ANP autoriza início das operações do FPSO P-78 no campo ...
22/12/25
IBP
Congresso Nacional fortalece papel da ANP
22/12/25
E&P
Investimento para o desenvolvimento do projeto Sergipe Á...
19/12/25
Bahia Oil & Gas Energy
Bahia Oil & Gas Energy abre inscrições para atividades t...
19/12/25
PPSA
Produção em regime de partilha ultrapassa 1,5 milhão de ...
19/12/25
Petroquímica
Petrobras assina novos contratos de longo prazo com a Br...
19/12/25
Energia Eólica
ENGIE inicia operação comercial total do Conjunto Eólico...
18/12/25
Parceria
Energia renovável no Brasil: Petrobras e Lightsource bp ...
18/12/25
Biorrefinaria
Inpasa anuncia nova biorrefinaria em Rondonópolis (MT) e...
18/12/25
iBEM26
Startup Day vai mostrar tendências e inovações do setor ...
17/12/25
PD&I
Rio ganha novo Centro de Referência em Tecnologia da Inf...
17/12/25
Etanol de milho
Produção de etanol de milho cresce, mas disputa por biom...
17/12/25
Gás Natural
Produção de gás natural bate recorde no Brasil, e consum...
17/12/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.