Redação TN Petróleo/Assessoria Firjan
Quando falamos de novas energias, o hidrogênio (H2) é uma grande aposta estratégica dos governos de diversos países e das grandes empresas. Atualmente, mais de 130 países já estão comprometidos com a meta de zerar as emissões de gases de efeito estufa. De acordo com Hydrogen Council, estima-se que o investimento total em produção de hidrogênio até 2030 será de US$500 bilhões e corresponde a 11 milhões de toneladas em todo o mundo.
Tendo como pano de fundo a pauta de descarbonização imposta pelo enfrentamento às questões ambientais relacionadas à emissão de gases de efeito estufa, abaixo destacam-se os principais motivos pelo interesse em investir na produção de hidrogênio no Brasil e no Mundo:
Tem como vantagens a alta densidade energética, a possibilidade de várias formas de utilização, ser considerado como um combustível que não emite gases de efeito estufa e além de permitir o armazenamento de energia.
O uso de hidrogênio pode transformar a dinâmica de mercados estratégicos, como o de geração de energia elétrica e o de transporte, com alguma sinergia com o armazenamento do combustível em cilindros parecidos com os de Gás Natural Veicular (GNV).
As diferentes formas de obtenção do Hidrogênio contemplam modelos que viabilizam a produção a partir de diversas fontes de energia, que conjugado com tecnologias de captura de carbono possibilita o uso de fontes fósseis.
O Hidrogênio verde é oriundo da produção através de fontes renováveis como eólica e solar, fontes essas que são abundantes no Brasil e com potencial de expansão no Rio de Janeiro.
Hidrogênio azul é produzido com captura de carbono (CCUS) e com gás natural, com potencial de descarbonização em 85% a 95%, energético com expectativas de ampliação significativa de oferta no Brasil principalmente oriundo do Rio de Janeiro.
Oportunidade de integrar energia eólica offshore e energia solar com o mercado de petróleo e gás, principalmente através do uso de plataformas antigas, com objetivo de produzir hidrogênio.
No Brasil, diversos Memorandos de Entendimento (MoU) para o desenvolvimento de projetos de H2 estão em implementação, sendo um deles anunciado no Rio de Janeiro na área do Porto do Açu. Frente a esse cenário o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) introduziu o H2 como um dos temas prioritários para pesquisa e desenvolvimento e determinou o Ministério de Minas e Energia (MME) para elaborar as diretrizes do Programa Nacional do Hidrogênio.
Sendo assim, a Firjan identifica a necessidade de abordar sobre as novas oportunidades geradas por essa fonte de energia para o estado do Rio, com potencial de contribuir para retomada do mercado e da economia e na geração de novos empregos.
A segunda edição da Websérie Novas Energias irá tratar sobre o cenário mundial do Hidrogênio e o desenvolvimento dessa tecnologia, apresentando as oportunidades para o Brasil e para o estado do Rio, além da experiência de mercado de grandes parceiros como AHK-Rio, EPE e Porto do Açu. O webinar contará com a participação de Filipe Segantine, Ansgar Pinkowski, Luciano Basto Oliveira e moderação de Fernando Luiz Ruschel Montera e Giorgio Luigi Ross.
Serviço
Websérie Novas Energias
Rotas de Hidrogênio: Energia do futuro e Oportunidades para o Rio
Data: 3 de agosto
Horário: 10h00
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