Espírito Santo

Rota Estratégica da Energia: 50 especialistas debatem futuro do setor no ES

Evento vai ser realizado nos dias 10 e 11 de maio, na sede da Findes, em Vitória/ES

Redação TN Petróleo/Assessoria
09/05/2022 08:45
Rota Estratégica da Energia: 50 especialistas debatem futuro do setor no ES Imagem: Divulgação Findes Visualizações: 1875 (0) (0) (0) (0)

A Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) realiza, nesta terça (10) e quarta-feira (11), um painel com 50 especialistas para a elaboração da “Rota Estratégica para o Futuro da Indústria do Espírito Santo – Energia 2035”. O evento, que vai acontecer na sede da Findes, em Vitória/ES, debaterá o futuro do setor.

Durante os dois dias de painel, os especialistas vão elaborar a visão de futuro para o segmento de energia no Espírito Santo, identificar as barreiras enfrentadas e traçar uma agenda de ações de curto, médio e longo prazo para o pleno desenvolvimento do setor de energia até 2035.

“Dada a importância do setor energético para o Estado, essa rota estratégica irá direcionar um pouco mais o seu olhar para certas áreas/temas como geração de energia elétrica fotovoltaica, eólica, biomassa, gás natural e hidroelétrica; e mudança para uma matriz energética mais renovável e com menor emissão de gases do efeito estufa”, explica a economista-chefe da Findes e gerente-executiva da Observatório da Indústria da federação, Marília Silva.

 

Histórico do setor

No ano passado, devido à crise hídrica, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) começou um processo de escalada das bandeiras tarifárias de energia. Isso porque a principal fonte de geração de energia no Brasil, hoje, é a hídrica. Em julho do ano passado, o país chegou ao patamar 2 da bandeira vermelha, a mais elevada de todas, o que impactou nos custos de produção da Indústria e também do consumidor domiciliar.

“Ao longo dos anos, e depois de passar pela experiência dos apagões que ocorreram no início dos anos 2000, muitas indústrias do Estado incorporaram práticas de economia de água e energia”, comenta a presidente da Findes, Cris Samorini (foto).  

De acordo com a Agência de Regulação de Serviços Públicos do Espírito Santo (ARSP), em 2019, último dado disponível, as indústrias do ES consumiram 7.342,2 GWH de energia, sendo que elas autoproduziram 44,5% deste total. “Muitas empresas capixabas estão investindo na geração própria de energia, como a produção solar, diversificando a matriz energética do Estado”, ressalta Cris.

 

Rotas Estratégicas Indústria 2035

O Indústria 2035 é um importante projeto para a promoção da competitividade no estado do Espírito Santo, colocando-o em patamar de destaque em âmbito nacional e internacional.

Para tanto, houve a construção de uma agenda estratégica de desenvolvimento sustentável da indústria capixaba, considerando o horizonte 2035, à luz de suas potencialidades, visando sua prosperidade, seu crescimento e maior presença nas cadeias produtivas nacionais e globais.  

O projeto Indústria 2035 possui três etapas. A primeira delas, chamada de Setores Portadores de Futuro para o Estado do Espírito Santo, é a elaboração de uma lista composta por 17 setores mais promissores para desenvolver a economia do Estado até 2035. Essa definição foi feita em 2018 por 179 especialistas de todas as regiões do Espírito Santo.  

Diante da identificação de setores e áreas mais promissores para o Estado, foi reconhecida a necessidade de construir uma trajetória específica para o desenvolvimento de cada segmento portador de futuro do Estado. Este é o objetivo da segunda fase do Indústria 2035, denominada de Rotas Estratégicas para o Futuro da Indústria do Espírito Santo 2035. Nela é elaborada um plano estratégico de longo prazo para os 17 Setores Portadores de Futuro.  

Esse plano tem o objetivo de elaborar as visões de futuro, identificar barreiras e fatores críticos, e propor de uma agenda convergente de ações para setores citados até o ano de 2035.

Até o momento foram elaboradas 5 Rotas Estratégicas: Agroalimentar e Indústria do Café; Biotecnologia; Petróleo e Gás Natural; Confecção, Têxtil e Calçados; e Construção. O próximo setor que será contemplado será o de Energia.

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