Redação / Assessoria
A Rosatom está construindo a primeira usina nuclear flutuante do mundo. Voltada para lugares remotos, está prevista para começar a operar em 2018 e terá capacidade final de mais de 70 MW. Batizado de Academician Lomonosov, o empreendimento terá sua base em Pevek (na província russa de Chukotka).
Para regiões áridas, é possível desenvolver o projeto em conjunto com a usina de dessalinização, que permite produzir água potável a partir da água do mar. Além da energia elétrica, a iniciativa resolve inúmeros problemas gerados pela seca.
A usina nuclear flutuante possui ainda outras características únicas, que incluem desde a montagem em um estaleiro até espaços específicos para alojar os funcionários responsáveis pela operação. O projeto inclui ainda uma série de soluções inovadoras para questões de segurança e de estabilidade ambiental, com proteções para suportar tsunamis e até uma eventual colisão com outro navio. O enriquecimento do combustível utilizado para usinas flutuantes não ultrapassará o limite estabelecido pela AIEA, para cumprir o regime de não proliferação nuclear (até 20%).
O empreendimento é uma realização da subsidiária da Rosatom, a OKBM Afrikantov JSC, que atua como designer, fabricante e fornecedor único de equipamento.
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