Rolls Royce quer obter no Brasil 80% de todo o faturamento na América Latina
O Brasil tem se sobressído cada vez mai como um território de estabilidade no conturbado cenário de negócios do continente, marcado por posicionamentos arcaicos, baseados em conceitos autoritários e centralizadores propagados até os anos 70. Nesse contexto, a britânica Rolls Royce, l?...
Redação
11/04/2006 00:00
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O Brasil tem se sobressído cada vez mai como um território de estabilidade no conturbado cenário de negócios do continente, marcado por posicionamentos arcaicos, baseados em conceitos autoritários e centralizadores propagados até os anos 70. Nesse contexto, a britânica Rolls Royce, líder na produção de sistemas de propulsão marítima em todo o mundo, trabalha com uma perspectiva de faturar, no Brasil, cerca de 80% dos US$ 1 bilhão que pretende obter na região, nos próximos três anos. Tal perspectiva representará um aumento de praticamente 30% do resultado alcançado pelo grupo entre 2003 e 2005. Essas e outras mensagens serão transmitidas hoje (11/04), em Brasília, pelo chairman mundial da Rolls Royce, Simon Richardson, para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em reunião privada. Richardson, que há um ano assumiu o principal posto da cadeia de comando do conglomerado britânico, pretende, no encontro, continuar as conversas iniciadas na última visita do presidente brasileiro à Inglaterra, em março. Praticamente um ano após assumir a condição de chairman mundial do grupo, o britânico demonstrou confiança na continuidade das conquistas dos dois últimos governos brasileiros – tais como a estabilidade nas regras e o controle da inflação –, e revelou certa preocupação com as mudanças políticas que vêm ocorrendo na América do Sul, nos últimos anos. Embora tenha feito questão de minimizar os efeitos dessas mudanças para o grupo – ao informar que obedecem a uma lógica de longo prazo –, o chairman da Rolls Royce lembra que parte dos negócios no Brasil destinam-se ao atendimento da demanda de empresas da região. A base que a empresa mantém em São Bernardo do Campo (SP), no ABC paulista, por exemplo, destina-se à manutenção das turbinas Rolls Royce que equipam aeronaves de companhias aéreas do Brasil e da região. Richardson assumiu a condição de chairman de um conglomerado especializado na produção de turbinas e sistemas de propulsão para quatro segmentos de atividade no mundo: defesa; aeroespacial; geração de energia; e indústria naval. Presente no Brasil há 50 anos, em todos esses segmentos, a Rolls Royce obtém, no país, a maior parte de seu faturamento nos três últimos, como fornecedora principalmente de empresas como Petrobras e Embraer. Além de bases em São Bernardo do Campo (SP) e São José dos Campos (SP) – esta especificamente voltada para a Embraer –, a empresa também mantém centros de manutenção no bairro carioca de São Cristóvão, para atendimento dos clientes do setor naval.
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