Redação TN Petróleo, Agência Petrobras
O mercado de gás e energia do Brasil será mais dinâmico, vibrante, com uma multiplicidade de agentes e maior competitividade nas próximas décadas, e a Petrobras estará preparada para oferecer cada dia mais produtos e serviços que atenderão as expectativas de seus clientes. Essa é a previsão do diretor de Refino e Gás Natural da companhia, Rodrigo Costa Lima e Silva (foto), compartilhada com o público do Brazil Gas Summit nesta quarta-feira (16/2).
“Estamos avançando em modelos comerciais adequados à evolução sustentável do processo de abertura de mercado e capturando oportunidades no mercado termelétrico. Passamos a atuar junto aos clientes com novas modalidades de comercialização, diferentes prazos contratuais, novos indexadores para reajustes e possibilidade de contratos com maior flexibilidade”, explicou Rodrigo.
No discurso, o diretor apresentou os destaques do Plano Estratégico 2022-26 da Petrobras e detalhou as ações que a companhia já realizou para o desenvolvimento de um mercado mais aberto de gás no Brasil, como o desinvestimento das transportadoras TAG e NTS, a assinatura do contrato de venda da participação na Gaspetro e os avanços para que terceiros tenham acesso às infraestruturas de escoamento e processamento da Petrobras. “Desde o primeiro dia do ano, temos novos comercializadores de gás natural no mercado interno, a partir do acesso à capacidade de processamento em nossas unidades”, lembrou o diretor.
Pré-sal e o mercado de gás
Também nesta quarta-feira, o gerente executivo de Estratégia da Petrobras, Eduardo Bordieri, participou do painel do Brazil Gas Summit que discutiu sobre as oportunidades do gás no pré-sal brasileiro. Ele explicou que atualmente o volume de gás exportado dos campos do pré-sal para a costa do país é de 30 milhões de m³ por dia, quantidade que passará a ser de até 44 milhões de m³/dia com a implantação do Projeto Integrado Rota 3, previsto para entrar em operação ainda neste ano.
Em uma visão de futuro, Bordieri ressaltou que a Petrobras prevê mais 12 plataformas para os campos do pré-sal nos próximos cinco anos, enquanto 58% dos investimentos da companhia em Exploração no período serão nas bacias do Sudeste, como Santos e Campos. Com início de produção além do horizonte do Plano Estratégico 2022-26, um dos projetos de gás é o bloco BM-C-33, na Bacia de Campos, em um consórcio operado pela Equinor (35%) e que tem participação de 30% da Petrobras e 35% da Repsol Sinopec Brasil.
“O consórcio aprovou no último ano um conceito de desenvolvimento desse projeto em que uma plataforma do tipo FPSO terá capacidade para processar o gás e especificá-lo para a venda. O gás natural será exportado por meio de um gasoduto submarino para a malha de transporte do produto localizada no Terminal de Cabiúnas, em Macaé (RJ)”, detalhou o gerente executivo de estratégia da Petrobras. De acordo com o projeto, a capacidade de exportação de gás será de 16 milhões de m³ por dia.
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