Santos

Rodízio de caminhões deve afetar logística do porto

<P>O rodízio de caminhões, que entrou em vigor nesta segunda-feira, na capital paulista, deve afetar toda a logística do Porto de Santos, principal ponto de exportação e importação de cargas do país. O Porto de Santos recebe cerca de 10 mil caminhões por dia e a medida de restrição de ve?...

G1
29/07/2008 00:00
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O rodízio de caminhões, que entrou em vigor nesta segunda-feira, na capital paulista, deve afetar toda a logística do Porto de Santos, principal ponto de exportação e importação de cargas do país. O Porto de Santos recebe cerca de 10 mil caminhões por dia e a medida de restrição de veículos de carga na capital deve atingir pelo menos 1.600 desses caminhoneiros por dia. A direção do porto passou três anos analisando o tráfego de caminhões para evitar congestionamentos. Mas, agora, toda a programação de entrada e saída de cargas dos 62 terminais do porto terá de ser modificada novamente.

A direção do porto diz que ainda é cedo para dimensionar como o rodízio vai afetar o setor, mas o Sindicato das Transportadoras da Baixada Santista já entrou, nesta segunda-feira, com uma liminar pedindo a suspensão do rodízio. O sindicato dos Caminhoneiros também pensa em entrar na Justiça.

- As empresas já estão optando pelos caminhões que não têm a placa do dia. No final da semana, isso se reflete com dois ou três dias a menos de trabalho - afirma José Luiz Gonçalves, do sindicato dos caminhoneiros.

Nesta segunda, primeiro dia da restrição, vários caminhoneiros já ficaram parados nos pátios do Porto e da Via Anchieta esperando para poder circular na capital.

As transportadoras afirmam que a medida trará prejuízos para o setor e até mesmo mais congestionamentos. Já que cerca de 800 carretas, de manhã e à noite, sairão m de uma única vez do litoral em direção à capital.

- Esses veículos ficarão represados no interior e no litoral à espera do fim do rodízio para entrar na cidade - diz um empresário.

De acordo com o sindicato, a medida deve afetar todo o transporte de carga de norte a sul do país, já que a maioria dos fretes passa pela capital. Há transportadoras que também já pensam em aumentar a frota para contornar a restrição.

- Em vez de fazer a entrega com um carro que leva três mil quilos, vamos fazer com três carros de mil quilos - diz outro empresário.

Segundo ele, os custos para o setor devem aumentar entre 30% e 35%, com a contratação de mais mão de obra e novos veículos.

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