Fim do Leilão

Rodada da ANP arrecada R$ 8 bilhões

Blocos em nova fronteira, nas bacias terrestres de Parnaíba e do Paraná, não recebem ofertas na etapa final do leilão


29/03/2018 18:06
Rodada da ANP arrecada R$ 8 bilhões Imagem: TN Petróleo Visualizações: 394

Os oito blocos terrestres na bacia do Parnaíba e os 13, na bacia do Paraná, consideradas novas fronteiras, por terem áreas geologicamente pouco conhecidas e barreiras tecnológicas ou do conhecimento a serem vencidas, não tiveram nenhuma oferta. Com isso, a ANP encerrou a 15ª rodada de licitações, com os números consolidados antes do almoço. Ou seja, um bônus total de R$ 8,14 bilhões, considerado pelo diretor Décio Oddone como um resultado ‘espetacular’ – com os três maiores bônus de assinatura entre os cinco maiores da história da ANP (sendo os outros dois registrados na rodada passada), e um ágio total de quase 622%. Ele explicou que o percentual menor do compromisso mínimo exploratório (PEM), que totalizou R$ 1,2 bilhão, se deve a mudanças nas regras, mas que não vão significar, na prática, menos recursos em exploração. 

Apontou como os resultados intangíveis, a questão geográfica, abrindo novas frentes em outras bacias. “Mas a grande notícia é a diversidade de operadores e o fato de termos licitados, com disputa, todos os blocos da bacia de Campos, que traz para o Rio de Janeiro todo o protagonismo que ele já tem e merece resgatar “, afirmou Oddone.
“Entendo isso como uma reposta da indústria internacional a tudo o que temos feito” afirmou Marcio Félix, reafirmando que no próximo leilão as áreas retiradas deverão estar de voltar. “Esse trabalho e o dialogo incansável, no Brasil e lá, vão mostrar um mercado diferente para novos atores chegarem. Temos uma indústria vibrante, mas ainda nascente, pois ainda não temos as quase 500 companhias que existem no Canadá , na região de Calgary, por exemplo”, conclui o secretário de Petróleo e Gás.

Para Oddone, a questão do desinvestimento da Petrobras, principalmente o projeto Topázio, divide o interesse de novos investidores, “refletindo-se no desinteresse deles em áreas ofertadas pela ANP, que representam maior risco”, conclui.
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