São cerca de 40 empreendimentos em fase de implantação.
Ascom SedeisO Rio de Janeiro conta atualmente com cerca de R$ 120 bilhões de investimentos públicos e privados em andamento e outros R$ 40 bilhões sendo negociados e prestes a serem iniciados. O levantamento é da Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Considerando os cerca de 40 empreendimentos em fase de implantação, serão gerados cerca de 110 mil empregos diretos.
O volume de recursos é uma estimativa conservadora, já que não considera, por exemplo, empreendimentos inaugurados até o fim de 2013 e também não inclui os recursos que serão alocados por companhias petroleiras na costa fluminense. Somente a Petrobras prevê investir R$ 120 bilhões no estado até 2020.
De acordo com o levantamento da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, a capital concentra R$ 42 bilhões de recursos, sendo R$ 18,5 bilhões apenas na área de Mobilidade Urbana. A criação da Linha 4 do Metrô, a construção do sistema BRT e as melhorias implementadas pela SuperVia foram os principais responsáveis pelos investimentos no setor.
Os demais municípios da Região Metropolitana estão recebendo R$ 32 bilhões, em uma diversidade que abrange sete áreas. Com R$ 1,8 bilhão investidos em sua construção, o Arco Metropolitano é a principal alavanca na região, responsável por atrair recursos em torno de R$ 60 bilhões. O principal deles é a construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, estimado em R$ 20 bilhões na primeira fase e R$ 10 bilhões em uma segunda etapa, ainda em negociação.
Projeção de mais crescimento
À parte do levantamento feito pela secretaria, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), em seu mais recente estudo Decisão Rio, lançado em março deste ano, prevê que o estado receberá R$ 235 bilhões entre 2014 e 2016. A pesquisa destaca ainda que a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos somam R$ 22,6 bilhões.
Os investimentos em Infraestrutura e Indústria da Transformação configuram-se como os mais expressivos, podendo chegar a R$ 70 bilhões. Também merecem destaque a Construção Naval (R$ 12 bilhões) e o setor Automotivo (R$ 4 bilhões).
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