Começa hoje, a sétima edição da Rio Pipeline, um dos maiores eventos da indústria dutoviária do mundo. Este ano, o evento conta com a participação de cerca de 30 países e terá como destaque o pré-sal e o impacto na indústria dutoviária. Em paralelo ao congresso, será realizada uma feir
RedaçãoComeça hoje, a sétima edição da Rio Pipeline, um dos maiores eventos da indústria dutoviária do mundo. Este ano, o evento conta com a participação de cerca de 30 países e terá como destaque o pré-sal e o impacto na indústria dutoviária. Em paralelo ao congresso, será realizada uma feira com 120 expositores, que trarão inovações tecnológicas no setor de dutos, com destaque para aplicações no pré-sal.
A palestra de abertura do evento será feita pelo gerente-executivo de Exploração e Produção da Petrobras, José Miranda Formigli. A diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, participará do encerramento. A programação da Conferência prevê a discussão de assuntos de interesse mundial como o gerenciamento de crise nas operações, integridades de dutos, transporte de biocombustíveis e de CO2 dentre outros.
Cerca de 30 países estarão representados nesta edição da Rio Pipeline. O interesse internacional pode ser explicado pelas oportunidades apresentadas pelo mercado brasileiro. Apesar da crise mundial, o Brasil não reduziu seus investimentos no setor e até ampliou, com programas de construção de dutos para transporte de óleo, gás e biocombustíveis.
Segundo o Coordenador do comitê organizador da Rio Pipeline 2009, Marcelo Rennó, os novos patamares de produção de petróleo e gás que o Brasil vai alcançar nos próximos anos com o pré-sal devem demandar um aumento significativo da malha para a acomodação dos novos volumes. “O mundo vai estar olhando as oportunidades brasileiras”, afirma Rennó.
Com relação aos alcooldutos, o executivo lembra que o Brasil é produtor e exportador de reservas minerais e, com a sua imensa extensão, os minerodutos ajudam na redução de custos e são uma alternativa ao transporte de reservas feito tradicionalmente por trens no país. Na opinião de Rennó, o Brasil deve aproveitar todo o seu conhecimento sobre a indústria para se transformar em uma grande plataforma na exportação do trabalho de dutos para o Cone Sul. Ele afirma que a indústria dutoviária utiliza índices de conteúdo nacional altíssimos, de quase 90%, tanto na parte de materiais quanto na prestação de serviços e projetos especiais.
Desafios tecnológicos, integridade dos dutos e transportede biocombustíveis são alguns dos temas centrais da conferência, que terá painéis sobre o impacto do pré-sal no transporte por dutos e o futuro da indústria de dutos. A organização recebeu para análise mais de 500 trabalhos técnicos, dos quais 307 vão ser apresentados na conferência, e 120 expositores vão apresentar seus produtos e serviços em uma área de 2.500m2 do Centro de Convenções. Os números superam os da Rio Pipeline 2007, o que mostra o interesse crescente pelo evento, um dos mais importantes do mundo no setor, junto com a International Pipeline Conference (IPC), realizada em anos alternados em Calgary, no Canadá.
Fale Conosco
22