Evento, que começou hoje e vai até o dia 5 de setembro, reúne principais nomes e empresas do segmento
Redação/AssessoriaA 12ª Edição da Rio Pipeline, maior encontro da comunidade internacional de dutos, foi aberta nesta terça-feira, 3 de setembro, focada nas oportunidades do setor no Brasil e nos desafios internacionais para adequar os negócios às energias renováveis. O secretário-geral do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), Milton Costa Filho, ressaltou a importância das discussões em torno do aperfeiçoamento do marco regulatório para que os investidores tenham segurança jurídica para fazer negócios no País e as oportunidades que virão com o plano de desinvestimento da Petrobras. “Esse é um momento de muitas oportunidades para a indústria de dutos no Brasil, com a abertura do mercado de gás e o processo de venda de ativos pela Petrobras. Tudo isso irá aumentar a competitividade do setor”, diz o executivo.
Já Wong Loon, um dos membros da comissão organizadora do evento e CEO da NTS, comentou sobre a malha de dutos no Brasil, que “ainda é demasiadamente tímida” e, portanto, com muito espaço para crescer. Ele destacou, também, a importância de uma comunicação cada vez mais próxima com a sociedade para a redução de acidentes com terceiros.
Na primeira plenária do dia, “Perspectiva para a Indústria Mundial de Dutos”, Daniel Ridelener, CEO da TGN, ressaltou a relevância do imenso mercado chinês para os negócios de dutos nos próximos anos, bem como oportunidades no Brasil e no Cone Sul. Ele também frisou a importância da comunicação com as comunidades do entorno dos dutos, utilizando a tecnologia georeferencial para o monitoramento das redes, com ênfase na proteção de vidas e do meio ambiente.
Em seguida, Patrice Brès, CEO da Trapil, traçou o cenário de forte mudança vivido pelas empresas do setor de energia na França e no restante da Europa, onde as metas de redução de emissão de CO2 estão sendo impostas de forma rígida. Desta forma, os caminhos para o setor de dutos se abrem em direção às energias renováveis.
O vice-presidente de Segurança e Desempenho da Cepa, Patrick Smyth, narrou os desafios do transporte de dutos pelo Canadá e comentou que as regras locais ainda necessitam de mais clareza para trazer maior segurança aos investidores. Os avanços na área de segurança de dutos foram o foco da apresentação do presidente da Transpetro, Antônio Rubens Silva Silvino. Ele narrou iniciativas que vem sendo implementadas pela empresa para a redução de desvios e acidentes.
Após a plenária, o público pode compartilhar conhecimento assistindo ao workshop “Integridade de Dutos de distribuição de gás natural”, com os temas “Proteção Catódica” e “Gestão da Integridade”. Houve, ainda, almoço-palestra patrocinado pela Comgás.
A Rio Pipeline 2019 termina nesta quinta-feira (05), no Centro de Convenções Sulamérica (Av. Paulo de Frontin, 1 - Cidade Nova). A Rio Pipeline 2019 tem como objetivo discutir as transformações nos mercados de mid e downstream e os desafios do setor, como as demandas por novas tecnologias para transporte de óleo e gás em águas ultraprofundas. Veja a programação completa do evento em www.riopipeline.com.br
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