Petróleo e Gás

Rio Oil & Gas vai debater cenário geopolítico.

Evento será realizado de 15 a 18 de setembro.

Folha de São Paulo
25/08/2014 13:03
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Organizada pelo Instituto Brasileiro do Petróleo, a Rio Oil & Gas Expo deve receber 55 mil visitantes em sua 17ª edição, a ser realizada entre 15 e 18 de setembro, no Rio de Janeiro. O tema do evento este ano é o impacto do cenário geopolítico internacional no setor petroleiro.
A edição 2014 também será marcada por uma presença recorde de estrangeiros. Entre palestrantes, visitantes e expositores, 30 países estarão representados e haverá 14 pavilhões internacionais. Ao todo, serão 1.300 empresas nacionais e estrangeiras na exposição. As plenárias contarão com nomes como Fatih Birol, diretor-chefe da Agência Internacional de Energia (IEA), e József Toth, presidente do Conselho Mundial de Petróleo.
Entre os assuntos a serem abordados destacam-se a competitividade da indústria de óleo e gás no Brasil, as novas tecnologias de exploração em águas profundas, o modelo de partilha do pré-sal e o papel do gás natural na matriz energética brasileira. "Vivemos um momento interessante na indústria do petróleo e precisamos trocar experiências e conhecimentos no que diz respeito às mudanças no cenário mundial, como também na capacitação de profissionais e sustentabilidade dos processos", diz João Carlos de Luca, presidente do IBP.
Para Marcos Panassol, sócio da PwC Brasil e líder em petróleo e gás na consultoria, a análise do cenário global é decisiva para estabelecer uma estratégia para o setor no Brasil. "Há cinco anos, o pré-sal brasileiro era a principal oportunidade de negócios da indústria global de petróleo. Hoje, não é mais assim", diz. "Precisamos entender o impacto da extração do óleo de xisto nos Estados Unidos e qual será o efeito da abertura do mercado mexicano no setor de exploração, entre outros fatores". Só a partir dessa análise, continua Panassol, seria possível adotar políticas consistentes para biocombustíveis, gás natural e flexibilização do conteúdo nacional.
Carlos Assis, sócio-líder do Centro de Energia e Recursos Naturais da EY, observa que a Rio Oil & Gas deste ano acontece em um cenário mais claro que o da edição passada. "Não estamos mais no vácuo", diz. "As licitações foram retomadas, a primeira rodada do pré-sal aconteceu e agora vamos partir para a execução".
Pela situação de estresse energético que vive o país, o consultor acredita que o gás natural será um dos temas mais quentes do evento. "Há uma série de gargalos para destravar a produção: a infraestrutura na mão de um único player, a alta carga tributária, um ambiente econômico que não traz confiança", avalia.
Assis acredita que a Rio Oil & Gas é uma excelente oportunidade para discutir o planejamento integrado da indústria, por reunir todas as partes envolvidas na cadeia produtiva do óleo e gás.

Organizada pelo Instituto Brasileiro do Petróleo, a Rio Oil & Gas Expo deve receber 55 mil visitantes em sua 17ª edição, a ser realizada entre 15 e 18 de setembro, no Rio de Janeiro.

O tema do evento este ano é o impacto do cenário geopolítico internacional no setor petroleiro.

A edição 2014 também será marcada por uma presença recorde de estrangeiros. Entre palestrantes, visitantes e expositores, 30 países estarão representados e haverá 14 pavilhões internacionais.

Ao todo, serão 1.300 empresas nacionais e estrangeiras na exposição. As plenárias contarão com nomes como Fatih Birol, diretor-chefe da Agência Internacional de Energia (IEA), e József Toth, presidente do Conselho Mundial de Petróleo.

Entre os assuntos a serem abordados destacam-se a competitividade da indústria de óleo e gás no Brasil, as novas tecnologias de exploração em águas profundas, o modelo de partilha do pré-sal e o papel do gás natural na matriz energética brasileira.

"Vivemos um momento interessante na indústria do petróleo e precisamos trocar experiências e conhecimentos no que diz respeito às mudanças no cenário mundial, como também na capacitação de profissionais e sustentabilidade dos processos", diz João Carlos de Luca, presidente do IBP.

Para Marcos Panassol, sócio da PwC Brasil e líder em petróleo e gás na consultoria, a análise do cenário global é decisiva para estabelecer uma estratégia para o setor no Brasil. "Há cinco anos, o pré-sal brasileiro era a principal oportunidade de negócios da indústria global de petróleo. Hoje, não é mais assim", diz. "Precisamos entender o impacto da extração do óleo de xisto nos Estados Unidos e qual será o efeito da abertura do mercado mexicano no setor de exploração, entre outros fatores".

Só a partir dessa análise, continua Panassol, seria possível adotar políticas consistentes para biocombustíveis, gás natural e flexibilização do conteúdo nacional.

Carlos Assis, sócio-líder do Centro de Energia e Recursos Naturais da EY, observa que a Rio Oil & Gas deste ano acontece em um cenário mais claro que o da edição passada. "Não estamos mais no vácuo", diz. "As licitações foram retomadas, a primeira rodada do pré-sal aconteceu e agora vamos partir para a execução".

Pela situação de estresse energético que vive o país, o consultor acredita que o gás natural será um dos temas mais quentes do evento. "Há uma série de gargalos para destravar a produção: a infraestrutura na mão de um único player, a alta carga tributária, um ambiente econômico que não traz confiança", avalia.

Assis acredita que a Rio Oil & Gas é uma excelente oportunidade para discutir o planejamento integrado da indústria, por reunir todas as partes envolvidas na cadeia produtiva do óleo e gás.

 

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