Jornal do Commercio
As reservas internacionais em moeda estrangeira do Japão aumentaram em março para o recorde de US$ 1,016 trilhão, impulsionadas pela valorização do euro e pelos ganhos com juros de bônus estrangeiros.
As reservas, que incluem moedas estrangeiras conversíveis, ouro e direitos especiais de saque do Fundo Monetário Internacional (FMI), cresceram US$ 7,61 bilhões em março em relação ao mês anterior, no 10º mês seguido de aumento.
Em março, os avanços da taxa de câmbio euro-dólar elevaram o valor em dólar dos bônus europeus mantidos nas reservas, disse uma autoridade do ministério em entrevista com a imprensa. Outro impulso veio dos juros pagos sobre depósitos em dólar, bônus europeus e dos EUA e outros ativos.
Dados do FMI apontam que a reserva japonesa era a segunda maior do mundo, em dezembro, depois da China. Naquele mês, as reservas japonesas totalizaram US$ 954,15 bilhões, enquanto as chinesas somaram US$ 1,531 trilhão.
O governo do Japão escolheu ontem o presidente interino do banco central do país, Masaaki Shirakawa, como seu indicado para presidir o Banco do Japão (BoJ), finalmente encontrando um candidato que a oposição deve apoiar após semanas de crise. A indicação ocorre antes de uma reunião de dois das do banco central, a ser iniciada na terça-feira, na qual Shirakawa já deve atuar como presidente em exercício.
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