A Repsol fez duas novas descobertas offshore de petróleo no mar Mediterrâneo espanhol. Trata-se dos poços Montanazo D-5 e Lubina-1, localizados a 45 quilômetros da costa de Tarragona, onde a petroleira desenvolve outros campos satélite semelhantes.
Redação/AssessoriaA Repsol fez duas novas descobertas offshore de petróleo no mar Mediterrâneo espanhol. Trata-se dos poços Montanazo D-5 e Lubina-1, localizados a 45 quilômetros da costa de Tarragona, onde a petroleira desenvolve outros campos satélite semelhantes.
A Repsol é a operadora da primeira destas descobertas, com uma participação de 75% no consórcio, do qual também participam Gas Natural com 17,7% e Cepsa com 7,3 %. Na segunda descoberta, a Repsol é, além de operadora, a única titular.
As primeiras estimativas apontam uma vida para Montanazo e Lubina entre cinco e sete anos, e aumentam o período de produção de todos os campos da área. Nos últimos três anos, foram investidos cerca de 135 milhões de euros na preparação e perfuração destes poços, aos que se somariam, uma vez aprovado seu desenvolvimento, entre 55 e 60 milhões de euros durante os próximos dois anos.
A primeira destas descobertas ocorreu dentro da existente Concessão de Exploração Montanazo-D. O poço, nomeado Montanazo D-5, está localizado a uma profundidade de água de 736 metros, e alcançou uma profundidade final de 2.354 metros. As provas realizadas indicaram uma produção de 3.800 barris diários de petróleo de 32º API.
Nessa mesma área, a Repsol realizou a segunda descoberta de petróleo, enquadrado dentro da Licença Exploratória Lubina II. O poço Lubina-1, localizado sob uma lâmina de água de 663 metros, a 4 quilômetros ao norte do Montanazo D-5, atingiu uma profundidade final de 2.439 metros. As provas realizadas indicam uma produção de 3.700 barris diários de petróleo de 31.5º API.
A soma da produção destes dois poços aponta volumes que quase multiplicam por quatro ao já existente na atualidade na Espanha, estabelecido em 2.000 bbl/dia. Encontram-se numa zona onde a empresa conta com a plataforma de produção Casablanca, através da qual são produzidos os recursos dos campos Casablanca, Boquerón, Rodaballo e Chipirón.
O petróleo proveniente destas descobertas será processado e transportado, junto com o resto da produção procedente dos demais campos adjacentes, através do oleoduto de 43 quilômetros que une a plataforma Casablanca com a costa. Desta maneira, os investimentos serão minimizados, já que não serão necessárias novas instalações de produção.
Uma vez aprovados seus desenvolvimentos, está planificado que sua partida de produção aconteça através de uma linha de fluxo até a plataforma Casablanca, localizada a 8 quilômetros, da mesma maneira que no passado se desenvolveram campos satélites semelhantes, como é o caso do Rodaballo e Chipirón.
Repsol em Tarragona
A Repsol explora na área de Tarragona desde os anos 70. Em 1981, instalou-se a plataforma Casablanca, para a produção do campo do mesmo nome. No início dos anos 80, foram avaliadas as estruturas suscetíveis de exploração nas áreas agora descobertas, mas naquele momento não foi possível o seu desenvolvimento.
Agora, graças à nova sísmica realizada em 2005 e à reinterpretação das estruturas facilitadas por novos conhecimentos e tecnologias, foi desenvolvido um método de exploração que torna viável a sua comercialização.
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