Região do Porto de Santos terá investimentos de US$ 200 bilhões
As regiões atendidas pelo Porto de Santos deverão receber investimentos de US$ 200 bilhões (R$ 432 bilhões) nos próximos 30 anos. A expectativa é que estes recursos sejam aplicados em obras de infra-estrutura e de expansão da atividade portuária, além do desenvolvimento d...
Redação
06/04/2006 00:00
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As regiões atendidas pelo Porto de Santos deverão receber investimentos de US$ 200 bilhões (R$ 432 bilhões) nos próximos 30 anos. A expectativa é que estes recursos sejam aplicados em obras de infra-estrutura e de expansão da atividade portuária, além do desenvolvimento de plataformas logísticas de apoio ao cais santista. Os recursos serão injetados na cadeia de escoamento do complexo portuário, que percorre os estados do Sul, do Sudeste, do Centro-Oeste e de parte do Norte. A verba virá tanto do setor público quanto da iniciativa privada, principalmente através das Parcerias Público-Privada (PPPs). Estas projeções integram um estudo feito pela Agência de Desenvolvimento Tietê-Paraná (ADTP), órgão privado e independente, com o objetivo de destacar possíveis ações para o crescimento do comércio exterior brasileiro e para a agregação de valor e aumento da competitividade dos produtos nacionais no mercado externo. As principais obras que englobam a pesquisa foram detalhadas pelo presidente da ADTP, Carlos Schad, após sua participação no painel Intermodalidade no Sistema Portuário, apresentado no XXI Encontro Nacional de Entidades Portuárias e Hidroviárias (Eneph), realizado em Santos, entre as últimas quarta e sexta-feira. Os US$ 200 bilhões serão investidos tanto em acessos à Baixada Santista como em obras nas regiões produtoras ou fabricantes de cargas movimentadas pelo porto, para facilitar a chegada das mercadorias. A ADTP acredita que haverá injeção de capital no Grande ABC, nas demais regiões metropolitanas de São Paulo, no Interior e nos estados que precisam escoar pelo Porto de Santos. Entre os empreendimentos previstos para a Baixada Santista, o presidente da ADTP citou o Barnabé-Bagres, o projeto de expansão do porto, também denominado Porto Santos 21, previsto para ampliar a capacidade de movimentação do complexo em 60 milhões de toneladas; o terminal polivalente da Embraport, do Grupo Coimex, na Área Continental da Cidade; e melhorias viárias pontuais, como as avenidas perimetrais nas duas margens (Santos e Guarujá) do complexo. Para Carlos Schad, o trecho Sul do Rodoanel Mário Covas, que agilizará a chegada de caminhões à Baixada Santista para o escoamento de cargas, e o estacionamento de carretas do porto são as grandes obras previstas para capacitar o complexo a brigar de ‘‘igual para igual e com competitividade no mercado internacional’’.
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