Empreendimento

Refinaria opera no improviso

Refinaria Abreu e Lima começou sua pré-operação sem estar pronta.

Jornal do Commercio (PE)
09/09/2014 10:05
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Em construção desde 2005, quando foi lançada a pedra fundamental do empreendimento, a Refinaria Abreu e Lima (Rnest) começou sua pré-operação na base do improviso. A dragagem para receber grandes petroleiros não foi concluída, a Petrobras está conseguindo a conta-gotas as autorizações da Agência Nacional de Petróleo (ANP) para utilizar os tanques de armazenamento de petróleo, parte das obras do primeiro trem de refino ainda estão em andamento e os pedidos de licença de operação foram entregues em cima da hora da partida oficial da unidade, prevista para novembro.
Na última sexta-feira, atracou no Porto de Suape o primeiro carregamento de petróleo da Rnest. O navio Elka Aristotle chegou carregado com 350 mil barris de petróleo. Segundo o gerente-geral da Rnest, Valdison Moreira, até novembro deverão ser descarregados mais um milhão de barris para abastecer a unidade. Para garantir o armazenamento do óleo cru, a refinaria vai precisar da autorização da ANP para operar os quatro tanques referentes ao primeiro trem (metade das unidades) de refino. A Abreu e Lima conta com oito tanques de petróleo, com capacidade para armazenar 5,6 milhões de barris (cada um com capacidade para 700 mil).
Segundo a ANP, a Petrobras solicitou, no dia 6 de agosto, a autorização para o recebimento de petróleo em quatro tanques da refinaria, para as atividades prévias à partida da Abreu e Lima, mas não entregou toda a documentação necessária para garantir a liberação do uso dos tanques. “Após o atendimento a três Ofícios, encaminhados pela ANP, em 13/8, 27/8 e
3/9, solicitando a documentação faltante, é que foi possível dar continuidade ao processo autorizativo. Somente no último dia 4, a Petrobras conseguiu atender toda a documentação exigida pela Resolução ANP n° 16/2010, para apenas um dos tanques pretendidos, ficando os demais fora da Autorização por falta de documentação comprobatória”, explica a ANP, por meio de sua Assessoria de Comunicação. Portanto, a Petrobras só tem autorização para utilizar um tanque e a ANP continua aguardando a complementaçâo da documentação para liberar os três restantes para o primeiro trem.
A Petrobras também aguarda as licenças de operação do empreendimento, que precisam ser concedidas pela ANP e pela Agência de Meio Ambiente (CPRH) de Pernambuco. Os pedidos foram encaminhados para análise no dia 8 de agosto à CPRH e no dia 15 de agosto à ANP.
Prestes a iniciar sua operação oficial em novembro, a Refinaria Abreu e Lima (Rnest) está no centro das denúncias do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, envolvendo políticos brasileiros, entre eles o ex-governador Eduardo Campos. Em matéria publicada pelo jornal O Globo, Costa teria revelado concessão de vantagens financeiras, ampliação de prazos e supressão de compromissos assumidos por Pernambuco num acordo firmado com a petrolífera.
A Petrobras e o governo de Pernambuco firmaram acordo em agosto de 2008 para a construção de um pacote de cinco obras de infraestrutura para atender à Rnest. A lista inclui a construção de dois píeres petroleiros (R$ 366 milhões), de uma via expressa (R$ 450 milhões), o reforço dos cabeços (R$ 165 milhões), duplicação da PE-60 (R$ 90 milhões) e dragagem do canal de acesso (R$ 340 milhões), totalizando investimento de RS 1,4 bilhão.
Do conjunto de obras, a dragagem do canal de acesso acabou provocando querela entre os governos estadual e federal. Os R$ 340 milhões não foram suficientes para concluir a obra e garantir profundidade para Suape receber petroleiros de grande porte. Com o calado atual, só é possível atracar embarcações médias, com até 90 mil toneladas de porte bruto (tpb). O volume é quase metade de um grande petroleiro de 150 mil tpb. Para concluir a obra, será necessário investimento de R$ 98,5 milhões.
A diretoria de Suape diz que em 2013 concluiu os cinco grupos de obras necessárias à operação da refinaria. “(…) a dragagem do canal de acesso do porto está com 98% de execução. O restante a ser dragado depende de nova licitação a ser realizada, ainda sem previsão. No entanto, a atual profundidade do canal permite a operação de petroleiros que atenderão a refinaria sem qualquer restrição”, diz o texto.

Em construção desde 2005, quando foi lançada a pedra fundamental do empreendimento, a Refinaria Abreu e Lima (Rnest) começou sua pré-operação na base do improviso.

A dragagem para receber grandes petroleiros não foi concluída, a Petrobras está conseguindo a conta-gotas as autorizações da Agência Nacional de Petróleo (ANP) para utilizar os tanques de armazenamento de petróleo, parte das obras do primeiro trem de refino ainda estão em andamento e os pedidos de licença de operação foram entregues em cima da hora da partida oficial da unidade, prevista para novembro.

Na última sexta-feira, atracou no Porto de Suape o primeiro carregamento de petróleo da Rnest.

O navio Elka Aristotle chegou carregado com 350 mil barris de petróleo.

Segundo o gerente-geral da Rnest, Valdison Moreira, até novembro deverão ser descarregados mais um milhão de barris para abastecer a unidade.

Para garantir o armazenamento do óleo cru, a refinaria vai precisar da autorização da ANP para operar os quatro tanques referentes ao primeiro trem (metade das unidades) de refino.

A Abreu e Lima conta com oito tanques de petróleo, com capacidade para armazenar 5,6 milhões de barris (cada um com capacidade para 700 mil).

Segundo a ANP, a Petrobras solicitou, no dia 6 de agosto, a autorização para o recebimento de petróleo em quatro tanques da refinaria, para as atividades prévias à partida da Abreu e Lima, mas não entregou toda a documentação necessária para garantir a liberação do uso dos tanques.

“Após o atendimento a três Ofícios, encaminhados pela ANP, em 13/8, 27/8 e 3/9, solicitando a documentação faltante, é que foi possível dar continuidade ao processo autorizativo. Somente no último dia 4, a Petrobras conseguiu atender toda a documentação exigida pela Resolução ANP n° 16/2010, para apenas um dos tanques pretendidos, ficando os demais fora da Autorização por falta de documentação comprobatória”, explica a ANP, por meio de sua Assessoria de Comunicação.

Portanto, a Petrobras só tem autorização para utilizar um tanque e a ANP continua aguardando a complementaçâo da documentação para liberar os três restantes para o primeiro trem.

A Petrobras também aguarda as licenças de operação do empreendimento, que precisam ser concedidas pela ANP e pela Agência de Meio Ambiente (CPRH) de Pernambuco.

Os pedidos foram encaminhados para análise no dia 8 de agosto à CPRH e no dia 15 de agosto à ANP.

Prestes a iniciar sua operação oficial em novembro, a Refinaria Abreu e Lima (Rnest) está no centro das denúncias do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, envolvendo políticos brasileiros, entre eles o ex-governador Eduardo Campos.

Em matéria publicada pelo jornal O Globo, Costa teria revelado concessão de vantagens financeiras, ampliação de prazos e supressão de compromissos assumidos por Pernambuco num acordo firmado com a petrolífera.

A Petrobras e o governo de Pernambuco firmaram acordo em agosto de 2008 para a construção de um pacote de cinco obras de infraestrutura para atender à Rnest.

A lista inclui a construção de dois píeres petroleiros (R$ 366 milhões), de uma via expressa (R$ 450 milhões), o reforço dos cabeços (R$ 165 milhões), duplicação da PE-60 (R$ 90 milhões) e dragagem do canal de acesso (R$ 340 milhões), totalizando investimento de RS 1,4 bilhão.

Do conjunto de obras, a dragagem do canal de acesso acabou provocando querela entre os governos estadual e federal.

Os R$ 340 milhões não foram suficientes para concluir a obra e garantir profundidade para Suape receber petroleiros de grande porte. Com o calado atual, só é possível atracar embarcações médias, com até 90 mil toneladas de porte bruto (tpb).

O volume é quase metade de um grande petroleiro de 150 mil tpb.

Para concluir a obra, será necessário investimento de R$ 98,5 milhões.

A diretoria de Suape diz que em 2013 concluiu os cinco grupos de obras necessárias à operação da refinaria. “(…) a dragagem do canal de acesso do porto está com 98% de execução.

O restante a ser dragado depende de nova licitação a ser realizada, ainda sem previsão. No entanto, a atual profundidade do canal permite a operação de petroleiros que atenderão a refinaria sem qualquer restrição”, diz o texto.

 

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