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Porto em NotíciasA Superintendência do Porto do Rio Grande (Suprg), nesta quinta-feira (27), às 9h, foi o local escolhido pela Receita Federal para reunir a comunidade portuária e esclarecer possíveis dúvidas a respeito do Siscomex Carga, novo sistema que entrará em operação a partir do próximo dia 31. Recentemente a Receita Federal, promoveu treinamento nacional sobre Siscomex Carga para intervenientes de comércio exterior, visando à implantação do sistema em todas as unidades portuárias brasileiras. Em Rio Grande, a comunidade portuária recebeu duas semanas de treinamento.
Conforme o inspetor-chefe da Alfândega, José Carlos Barbosa, a implantação do Siscomex Carga irá acelerar a tramitação de cargas pelos portos e aumentar a eficácia na segurança e no controle aduaneiro. Estamos realizando hoje esta reunião para sanar as dúvidas da comunidade portuária de Rio Grande, que já foi devidamente treinada, preparando-os para o novo sistema que em breve entrará em operação, salientou Barbosa.
O Siscomex Carga é o sistema que integrará os sistemas Mercante e Siscomex. Trata-se de um sistema público de controle informatizado da movimentação de embarcações, cargas e unidades de carga em portos nacionais alfandegados, cujo principal objetivo é garantir o total controle de entrada e saída das embarcações e cargas no embarque, desembarque, trânsito aduaneiro, baldeação e de passagem nos portos brasileiros, tanto no longo curso quanto na cabotagem. É ainda objetivo do novo sistema, melhorar o controle das cargas que entram, saem e passam pelo Brasil, combatendo fraudes e reduzindo o fluxo de papel manuseado pelos fiscais da Receita Federal do Brasil.
A integração dos sistemas vai permitir ainda a redução do tempo de logística e dos custos envolvidos nos procedimentos de importação exportação. A idéia é ter controle do que entra no país com 48 horas de antecedência, melhorando o planejamento da fiscalização para o tratamento dessas mercadorias. Com as informações antecipadas da carga, a Aduana poderá se preparar, por exemplo, na eventualidade da chegada de alguma carga suspeita, para bloquear ou não a sua entrada, observou o inspetor-chefe da Alfândega.
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