Redação/Broadcast Agro
O vice-presidente executivo de etanol, açúcar e bioenergia da Raízen, João Alberto de Abreu, avaliou hoje que o RenovaBio, nova lei para os biocombustíveis, "traz tranquilidade e um cenário claro" para investimentos futuros no setor produtivo. Para o executivo, do ponto de vista de investimento, ao longo da próxima década "todas as decisões são mais fáceis", com visão de longo prazo, como a prevista para a implantação do RenovaBio, disse ele durante o 11º Congresso Nacional da Bioenergia, realizado pela UDOP em Araçatuba (SP).
Segundo Abreu, além de facilitar investimentos, a nova política traz a certeza de que o etanol hidratado será "mantido no portfólio" das companhias do setor. Principal produto para que o programa seja viabilizado, o biocombustível teve a continuidade da produção ameaçada por conta da pouca valorização em relação à gasolina. Algumas companhias chegaram a defender a priorização do etanol anidro, utilizado na mistura à gasolina, e do açúcar.
O vice-presidente da Raízen considerou o também o RenovaBio com um "exemplo claro de agenda que concilia interesses do governo, do setor e da sociedade", uma referência à tramitação rápida da proposta. Em pouco mais de um ano, o programa foi elaborado, discutido, aprovado pelo Congresso e regulamentado, e deve começar a ser implantado a partir de 2020.
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