Petróleo

Queda de US$ 100 pela 1ª vez desde março

Agência Estado
16/09/2008 04:46
Visualizações: 98

Os contratos futuros de petróleo fecharam abaixo de US$ 100 o barril pela primeira vez desde março, depois que a turbulência no mercado financeiro reforçou as preocupações sobre a demanda por petróleo. Na sessão viva-voz da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), os contratos de petróleo com vencimento em outubro fecharam a US$ 95,71 por barril, queda de US$ 5,47 (-5,41%). Este é o menor nível desde 15 de fevereiro deste ano. Incluindo as transações do sistema eletrônico Globex, a mínima foi de US$ 94,13 e a máxima de US$ 99,99.

 

Em Londres, na ICE Futures, os contratos de petróleo Brent para outubro - que venceram hoje - caíam US$ 5,20 (-5,33%) para US$ 92,38 por barril no fim da tarde. A mínima foi de US$ 91,17 e a máxima de US$ 96,59. Já o contrato para novembro, que foi mais negociado, estava em US$ 94,24 o barril, em queda de US$ 5,14.


 

As notícias de que o banco de investimentos americano Lehman Brothers pediu concordata e que o Bank of America comprou o Merrill Lynch jogaram os contratos na Nymex para a mínima do dia, em meio aos temores de que uma desaceleração econômica afetará o mercado de petróleo. O preço do barril já caiu quase US$ 50 desde julho, quando estabeleceu o recorde em fechamento de US$ 145,29 em 3 de julho.

 


"Os desdobramentos financeiros do fim de semana claramente assustaram o mercado e as pessoas temem que a economia global continue sob muita pressão", o que afetaria a demanda por petróleo, explicou Adam Sieminski, economista-chefe para o setor de energia do Deutsche Bank.


 

Os contratos recuaram mesmo depois que petrolíferas informaram sobre os danos causados pela passagem do furacão Ike neste fim de semana pelo Texas. A Minerals Management Service disse que praticamente toda a produção de petróleo no mar do Golfo do México continua paralisada e revelou danos em pelo menos 10 plataformas. Em terra, foram fechadas refinarias que representam um quinto da capacidade total de produção dos EUA, enquanto outras continuaram a operar a ritmo reduzido. "O Ike atingiu o sistema de refino nos EUA logo onde dói mais - a costa do Texas", disseram analistas do JPMorgan Chase em nota para clientes.

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