Pesquisa e Desenvolvimento

Proteção à corrosão de embarcações marítimas

IPT participando de iniciativa contra corrosão offshore.

Agência Fapesp
13/08/2012 16:51
Visualizações: 364 (0) (0) (0) (0)

 

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) está participando de uma iniciativa internacional para a formulação de uma nova geração de revestimentos orgânicos que combinem a capacidade anticorrosiva de autocura com propriedades anti-incrustantes para aplicações offshore.
O objetivo do projeto, denominado “Nanomar”, é desenvolver revestimentos que façam a liberação controlada de inibidores de corrosão e de agentes biocidas a partir de recipientes nanoestruturados - os chamados nanocontêineres -, em zonas danificadas de estruturas como plataformas de petróleo e moinhos de vento.
Financiado pelo Seventh Framework Programme for Research FP7, o principal programa de financiamento da União Europeia para iniciativas de pesquisa e desenvolvimento, o projeto, com duração de 24 meses, é coordenado pela Universidade de Aveiro (UAVR), em Portugal.
Além do Laboratório de Corrosão e Proteção do IPT também participam do projeto a Sociedade Max Planck Society, da Alemanha, e o Instituto de Cristalografia da Rússia.
Estudos feitos no Departamento de Engenharia Cerâmica e do Vidro na Universidade de Aveiro confirmaram a possibilidade de incorporar nanopartículas de características diferentes em um único revestimento anticorrosivo.
A tecnologia possibilita a entrada em ação somente quando um agente externo atacar uma determinada região - ou seja, um revestimento ‘inteligente’ atuante a partir do momento do dano, em um processo semelhante ao de autocicatrização da pele humana, e de dupla função.
Enquanto uma parte das nanopartículas presentes no revestimento irá agir como inibidora da corrosão, outra terá compostos biocidas para impedir a proliferação de microrganismos como algas e o desenvolvimento de cracas (crustáceos que se fixam e proliferam em superfícies duras, como píeres e barcos) nas áreas submersas, que também colaboram para acelerar o processo de corrosão.
“A estrutura ficará protegida contra dois agentes externos e terá uma maior vida útil”, disse Célia Aparecida dos Santos, pesquisadora do IPT, que participa do projeto.
A proteção contra corrosão em aplicações marítimas é feita atualmente com revestimentos tradicionais, alguns deles contendo cromatos em suas formulações, que foram proibidos em diversos países e apesar de tóxicos, possuem alto desempenho.
O desafio do projeto é obter um revestimento que seja tão ou mais eficiente do que os cromatos, mas sem a presença de metais pesados e não agressivo ao meio ambiente.

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) está participando de uma iniciativa internacional para a formulação de uma nova geração de revestimentos orgânicos que combinem a capacidade anticorrosiva de autocura com propriedades anti-incrustantes para aplicações offshore.


O objetivo do projeto, denominado “Nanomar”, é desenvolver revestimentos que façam a liberação controlada de inibidores de corrosão e de agentes biocidas a partir de recipientes nanoestruturados - os chamados nanocontêineres -, em zonas danificadas de estruturas como plataformas de petróleo e moinhos de vento.


Financiado pelo Seventh Framework Programme for Research FP7, o principal programa de financiamento da União Europeia para iniciativas de pesquisa e desenvolvimento, o projeto, com duração de 24 meses, é coordenado pela Universidade de Aveiro (UAVR), em Portugal.


Além do Laboratório de Corrosão e Proteção do IPT também participam do projeto a Sociedade Max Planck Society, da Alemanha, e o Instituto de Cristalografia da Rússia.


Estudos feitos no Departamento de Engenharia Cerâmica e do Vidro na Universidade de Aveiro confirmaram a possibilidade de incorporar nanopartículas de características diferentes em um único revestimento anticorrosivo.


A tecnologia possibilita a entrada em ação somente quando um agente externo atacar uma determinada região - ou seja, um revestimento ‘inteligente’ atuante a partir do momento do dano, em um processo semelhante ao de autocicatrização da pele humana, e de dupla função.


Enquanto uma parte das nanopartículas presentes no revestimento irá agir como inibidora da corrosão, outra terá compostos biocidas para impedir a proliferação de microrganismos como algas e o desenvolvimento de cracas (crustáceos que se fixam e proliferam em superfícies duras, como píeres e barcos) nas áreas submersas, que também colaboram para acelerar o processo de corrosão.


“A estrutura ficará protegida contra dois agentes externos e terá uma maior vida útil”, disse Célia Aparecida dos Santos, pesquisadora do IPT, que participa do projeto.


A proteção contra corrosão em aplicações marítimas é feita atualmente com revestimentos tradicionais, alguns deles contendo cromatos em suas formulações, que foram proibidos em diversos países e apesar de tóxicos, possuem alto desempenho.


O desafio do projeto é obter um revestimento que seja tão ou mais eficiente do que os cromatos, mas sem a presença de metais pesados e não agressivo ao meio ambiente.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
IBP
Políticas públicas bem estruturadas são essenciais para ...
15/05/25
IBP
Gás natural é essencial para garantir segurança energéti...
14/05/25
Apoio Marítimo
Svitzer celebra 10 anos de operação no Brasil com expans...
14/05/25
Pesquisa
ANP convida postos de combustíveis a participarem de pes...
14/05/25
Energia Solar
Parceria entre BYD e JV Gera + Raizen instala nove usina...
14/05/25
Evento
Data centers, energia e sustentabilidade estão no centro...
14/05/25
Sustentabilidade
Repsol Sinopec lança Plano de Sustentabilidade para 2025
14/05/25
Gás Natural
Comgás realiza chamada pública para aquisição de gás natural
14/05/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
BOGE25 terá oportunidades de negócios para empresas do s...
13/05/25
Bioenergia
Acordos com a China mostram força do modelo brasileiro d...
13/05/25
Evento
Sebrae promove rodada de negócios na feira NT2E
13/05/25
Petrobras
Campos de Búzios e Atapu receberam quase o total dos US$...
13/05/25
Espírito Santo
ES Gás injeta biometano na rede e inaugura fase de desca...
13/05/25
Petrobras
Conselho de Administração da Petrobras aprova pagamento ...
13/05/25
OTC HOUSTON 2025
Petronect colabora com o fortalecimento da cadeia de sup...
12/05/25
Resultado
Vibra adota relatório integrado e fecha 2024 com lucro r...
12/05/25
Sustentabilidade
OceanPact estreia no Índice de Sustentabilidade Empresar...
12/05/25
Evento
Fenasucro & Agrocana abre credenciamento de visitantes p...
12/05/25
Evento
Fenasucro & Agrocana abre credenciamento de visitantes p...
12/05/25
Oferta Permanente
Seminário apresentará informações sobre regras e áreas e...
12/05/25
Negócio
Por R$ 425 milhões, Raizen Energia vende a Usina de Leme...
12/05/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22