Meio ambiente

Projeto de Monitoramento de Praias em 2021 contou com cerca de R$ 120 milhões de investimentos da Petrobras

Mais de 23 mil animais, de 94 espécies, foram monitorados no litoral brasileiro ao longo do ano

Redação TN Petróleo, Agência Petrobras
18/01/2022 11:45
Projeto de Monitoramento de Praias em 2021 contou com cerca de R$ 120 milhões de investimentos da Petrobras Visualizações: 757

A Petrobras investe continuamente em programas ambientais e, atendendo condicionantes para licenciamento ambiental conduzido pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), mantém o maior Projeto de Monitoramento de Praias do mundo, cobrindo mais de três mil quilômetros do litoral brasileiro. Para execução deste Projeto, no último ano, foram investidos cerca de R$ 120 milhões.
Ao todo, foram resgatados mais de 23 mil animais debilitados ou mortos nas praias do litoral brasileiro pelo Projeto de Monitoramento de Praias (PMP). Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo foram os estados com maior incidência de animais registrados pelo projeto. Santa Catarina, por exemplo, teve quase nove mil animais encontrados debilitados ou mortos; seguido de Rio de Janeiro e São Paulo, com quase quatro mil cada.
Segundo levantamento, foram 94 espécies monitoradas e praticamente a metade dos indivíduos, 10 mil eram tartarugas marinhas. No Brasil, ocorrem cinco espécies, todas ameaçadas de extinção: tartaruga-cabeçuda, tartaruga-de-pente, tartaruga-verde, tartaruga-oliva e tartaruga-de-couro. De acordo com os dados obtidos em 2021, o litoral sudeste é o local com maior incidência: Rio de Janeiro (cerca de 2600), São Paulo (com mais de 1600) e Espírito Santo (aproximadamente 1500). Lembrando que regiões do Rio de Janeiro e do Espírito Santo são áreas prioritárias para a reprodução de algumas espécies. Os pesquisadores explicam que em muitos casos as tartarugas são encontradas machucadas por algum petrecho de pesca ou debilitadas por ingestão de lixo.
Entre as aves marinhas, os Pinguins de Magalhães (Spheniscus magellanicus) são destaque na pesquisa, com aproximadamente 6800 animais registrados, um número 20% maior que o ano passado, quando foram registrados quase 5700 pinguins, no mesmo período.

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