OTC 2014

Programa de Mobilização da Indústria vai capacitar 17 mil pessoas até 2016

Anúncio foi feito durante a OTC, em Houston.

Agência Petrobras
07/05/2014 13:39
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Dezessete mil pessoas serão capacitadas para trabalhar na indústria de petróleo e gás natural até 2016, revelou nessa terça (6) o assessor da Presidência da Petrobras para Conteúdo Local e coordenador executivo do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), Paulo Sergio Rodrigues Alonso. Para chegar ao número, o executivo informou que foram levadas em consideração as demandas para os 45 projetos mais importantes da Petrobras e dos principais estaleiros brasileiros. 
Alonso fez um balanço dos dez anos do Prominp durante o evento 'Invest in Brazil', promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Comércio e Investimento (Apex), órgão ligado ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil. O evento acontece paralelamente à Offshore Technology Conference (OTC), em Houston, Texas, nos Estados Unidos.
“O Prominp foi criado em 2003 com o objetivo de aumentar a participação dos fornecedores brasileiros de bens e serviços em projetos de petróleo e gás no Brasil e no exterior. Uma das maiores áreas de atuação do Prominp é a qualificação profissional. Em 2003, nós estávamos realmente com falta de muitos profissionais para trabalhar na indústria do petróleo. De 2006 até 2013, capacitamos 97 mil pessoas, entre técnicos, engenheiros e outros profissionais para trabalhar para esse segmento no Brasil”, contabilizou Paulo Alonso. 
Ele falou sobre a política de conteúdo local da companhia e ressaltou a importância da indústria brasileira em oferecer seus produtos em bases competitivas e sustentáveis, bem como manter o foco na “inovação contínua”. “Temos de trabalhar em conjunto com fornecedores, universidades brasileiras e estrangeiras. Assim, a inovação é um aspecto fundamental da nossa política”, destacou.
Paulo Alonso ressaltou a parceria com o Sebrae para desenvolvimento de micro e pequenas empresas no país. “Desde 2004, a Petrobras e o Sebrae investiram US$ 41 milhões nesse acordo e mais de 13 mil micro e pequenas empresas no Brasil foram beneficiadas com esse convênio”. Como resultado, o número de micro e pequenas empresas nos cadastros locais de fornecedores da Petrobras subiu de 14 mil em 2004 para 19 mil atualmente.
Por fim, o executivo reafirmou a política da Petrobras de incentivo a fornecedores estrangeiros a se instalarem no Brasil e fez um convite aos representantes das empresas presentes à palestra. “Muitas empresas estrangeiras estão vindo para o Brasil com sua própria marca e elas estão tendo muito sucesso. Não é uma decisão fácil, muitas variáveis devem ser avaliadas, mas não demorem muito a tomar suas decisões, porque o trem está andando muito rápido”.
No mesmo evento, o engenheiro Ronaldo Martins, gerente de Desenvolvimento de Mercado da área de Materiais, abordou o tema de suprimento de itens críticos e requisitos de cadastramento para fornecedores da Petrobras. Para dimensionar a demanda da companhia para os próximos anos, principalmente em virtude do pré-sal, o engenheiro lembrou que até 2020 serão necessárias 24 novas unidades de produção para o pré-sal brasileiro, tanto na Bacia de Santos quanto na de Campos. Destas, oito serão destinadas aos campos de Lula e Iracema e cinco ao campo de Búzios. “Estes projetos e as respectivas demandas não incluem o campo de Libra”, lembrou Martins.
De acordo com o Plano de Negócios e Gestão 2014-2018, a companhia demandará, entre outros itens, 873 mil toneladas de tubos. Quantidades de bombas e árvores de natal molhada (conjunto de válvulas instalado em poços marítimos) também foram citadas, entre outras demandas para os próximos anos, que compreendem o PNG 2014-18, destacou o executivo. “São números muito expressivos”, qualificou Martins.
Ele também falou sobre a importância de desenvolver tecnologia de ponta junto com os fornecedores. “Hoje temos tecnologia de risers(tubos) flexíveis para até 2.200 metros e queremos ir mais fundo. Estamos sempre trabalhando em conjunto com os fabricantes de risers flexíveis, há três no mundo e todos estão no Brasil”, informou.
O engenheiro mostrou o caminho para se tornar fornecedor da Petrobras, apresentou o portal Petronect (www.petronect.com.br) e reforçou o convite de Paulo Alonso às empresas estrangeiras: “Devido à escala proporcionada pelo portfólio de nossos projetos, há enormes oportunidades para as empresas estrangeiras no mercado brasileiro de fornecedores de bens e serviços e de engenharia”.

Dezessete mil pessoas serão capacitadas para trabalhar na indústria de petróleo e gás natural até 2016, revelou nessa terça (6) o assessor da Presidência da Petrobras para Conteúdo Local e coordenador executivo do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), Paulo Sergio Rodrigues Alonso. Para chegar ao número, o executivo informou que foram levadas em consideração as demandas para os 45 projetos mais importantes da Petrobras e dos principais estaleiros brasileiros. 


Alonso fez um balanço dos dez anos do Prominp durante o evento 'Invest in Brazil', promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Comércio e Investimento (Apex), órgão ligado ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil. O evento acontece paralelamente à Offshore Technology Conference (OTC), em Houston, Texas, nos Estados Unidos.


“O Prominp foi criado em 2003 com o objetivo de aumentar a participação dos fornecedores brasileiros de bens e serviços em projetos de petróleo e gás no Brasil e no exterior. Uma das maiores áreas de atuação do Prominp é a qualificação profissional. Em 2003, nós estávamos realmente com falta de muitos profissionais para trabalhar na indústria do petróleo. De 2006 até 2013, capacitamos 97 mil pessoas, entre técnicos, engenheiros e outros profissionais para trabalhar para esse segmento no Brasil”, contabilizou Paulo Alonso. 


Ele falou sobre a política de conteúdo local da companhia e ressaltou a importância da indústria brasileira em oferecer seus produtos em bases competitivas e sustentáveis, bem como manter o foco na “inovação contínua”. “Temos de trabalhar em conjunto com fornecedores, universidades brasileiras e estrangeiras. Assim, a inovação é um aspecto fundamental da nossa política”, destacou.


Paulo Alonso ressaltou a parceria com o Sebrae para desenvolvimento de micro e pequenas empresas no país. “Desde 2004, a Petrobras e o Sebrae investiram US$ 41 milhões nesse acordo e mais de 13 mil micro e pequenas empresas no Brasil foram beneficiadas com esse convênio”. Como resultado, o número de micro e pequenas empresas nos cadastros locais de fornecedores da Petrobras subiu de 14 mil em 2004 para 19 mil atualmente.

Por fim, o executivo reafirmou a política da Petrobras de incentivo a fornecedores estrangeiros a se instalarem no Brasil e fez um convite aos representantes das empresas presentes à palestra. “Muitas empresas estrangeiras estão vindo para o Brasil com sua própria marca e elas estão tendo muito sucesso. Não é uma decisão fácil, muitas variáveis devem ser avaliadas, mas não demorem muito a tomar suas decisões, porque o trem está andando muito rápido”.


No mesmo evento, o engenheiro Ronaldo Martins, gerente de Desenvolvimento de Mercado da área de Materiais, abordou o tema de suprimento de itens críticos e requisitos de cadastramento para fornecedores da Petrobras. Para dimensionar a demanda da companhia para os próximos anos, principalmente em virtude do pré-sal, o engenheiro lembrou que até 2020 serão necessárias 24 novas unidades de produção para o pré-sal brasileiro, tanto na Bacia de Santos quanto na de Campos. Destas, oito serão destinadas aos campos de Lula e Iracema e cinco ao campo de Búzios. “Estes projetos e as respectivas demandas não incluem o campo de Libra”, lembrou Martins.


De acordo com o Plano de Negócios e Gestão 2014-2018, a companhia demandará, entre outros itens, 873 mil toneladas de tubos. Quantidades de bombas e árvores de natal molhada (conjunto de válvulas instalado em poços marítimos) também foram citadas, entre outras demandas para os próximos anos, que compreendem o PNG 2014-18, destacou o executivo. “São números muito expressivos”, qualificou Martins.


Ele também falou sobre a importância de desenvolver tecnologia de ponta junto com os fornecedores. “Hoje temos tecnologia de risers(tubos) flexíveis para até 2.200 metros e queremos ir mais fundo. Estamos sempre trabalhando em conjunto com os fabricantes de risers flexíveis, há três no mundo e todos estão no Brasil”, informou.


O engenheiro mostrou o caminho para se tornar fornecedor da Petrobras, apresentou o portal Petronect (www.petronect.com.br) e reforçou o convite de Paulo Alonso às empresas estrangeiras: “Devido à escala proporcionada pelo portfólio de nossos projetos, há enormes oportunidades para as empresas estrangeiras no mercado brasileiro de fornecedores de bens e serviços e de engenharia”.

 

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