A produção de petróleo no Brasil em maio de 2013 foi de aproximadamente 1,993 milhões de barris por dia (bbl/d) em maio, o que representa aumento de em torno de 3,7% em comparação ao mês anterior e redução na faixa de 2,7% em relação ao mesmo mês em 2012. Foram produzidos em torno de 74,9 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia (MMm³/d), um crescimento de aproximadamente 9,4% frente ao mesmo mês em 2012 e de 0,2% em relação a abril de 2013.
Queima de gás
Houve redução na queima de gás, que foi de aproximadamente 3,2 milhões de m³/d, queda de em torno de 11,3% se comparada ao mesmo mês de 2012 e de 18,1% frente a abril de 2013. Este é o segundo menor nível de queima de gás natural desde junho de 2000. Neste período, somente no mês de abril de 2011 foi registrada uma queima menor, quando foi queimado um volume de aproximadamente 2,9 milhões de m³/d. Todo gás natural queimado foi oriundo de contratos de concessões na fase de produção.
O aproveitamento de gás natural no mês foi de 95,7%.
Pré-sal
A produção do pré-sal em maio foi de 272,6 mil bbl/d de petróleo e 8,9 milhões de m³/d de gás natural, totalizando 328,8 mil boe/d, uma redução de 8,1% em relação ao mês anterior. A principal justificava para a redução na produção do pré-sal foi a parada programada para manutenção da plataforma FPSO Cidade de Angra dos Reis, unidade produtora do campo de Lula, onde todos os poços são produtores do pré-sal.
Esta produção foi oriunda de 27 poços: 6BRSA631DBESS, 7BAZ2ESS, 7BAZ3ESS, 7BAZ4ESS e 7BAZ6ESS em Baleia Azul; 6BRSA806RJS em Caratinga e Barracuda; 6BRSA639ESS, 7BFR6ESS e 7JUB34HESS em Jubarte; 3LI0005RJS, 3RJS0168RJ, 4RJS0156RJ, 7LI0015DRJS e 7LI0017DRJS em Linguado; 3BRSA496RJS, 9BRSA716RJS, 9BRSA908DRJS e 7LL3DRJS em Lula; 6BRSA770DRJS em Marlim e Voador; 6BRSA817RJS e 3BRSA1017DRJS em Marlim Leste; 3RJS0159RJ e 7PM0017DRJS em Pampo; 7PRB1ESS em Pirambu; 1BRSA594SPS e 3BRSA788SPS em Sapinhoá; e 4RJS0265ARJ em Trilha.
Campos produtores
O campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos, foi o maior produtor de petróleo e o segundo maior produtor de gás natural, com um volume total médio de 336,2 mil barris de óleo equivalente por dia (Mboe/d). O campo de Manati, na Bacia de Camamu, foi o maior produtor de gás natural com uma produção média de 6,4 milhões de m³/d.
Em torno de 92,3% da produção de petróleo e gás natural foram provenientes de campos operados pela Petrobras. Aproximadamente 91,2% da produção de petróleo e 72,3% da produção de gás natural do Brasil foram explotados de campos marítimos. A produção de petróleo e gás natural no Brasil foi oriunda de 9.112 poços, sendo 793 marítimos e 8.319 terrestres. O campo com o maior número de poços produtores foi Carmópolis, Bacia de Sergipe, com 1.116 poços.
A plataforma P-56, localizada no campo de Marlim Sul foi a unidade com maior produção, aproximadamente 145,5 mil boe/d através de oito poços a ela interligados. O grau API médio do petróleo produzido no mês foi de aproximadamente 24,1°, sendo que 8,9% da produção são considerados óleo leve (>=31°API), 61,1%, óleo médio (>=22°API e <31°API) e 30,0%, óleo pesado (<22°API), de acordo com a classificação da Portaria ANP nº 09/2000.
Acumulações marginais e bacias maduras
Os campos cujos contratos são de acumulações marginais produziram um total de 86,8 bbl/d de petróleo e 26,7 mil m³/d de gás natural. Dentre esses campos, o de Bom Lugar, operado pela Alvopetro, foi o maior produtor de petróleo, com 34,7 bbl/d, e o de Morro do Barro, operado pela Panergy, foi o maior produtor de gás natural, com 25,2 mil m³/d.
A produção procedente das bacias maduras terrestres (campos/teste de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) foi de 177,9 mil boe/d, sendo 144,3 mil bbl/d de petróleo e 5,3 milhões de m³/d de gás natural. Desse total, 3,7 mil boe/d foram produzidos por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 369 boe/d no Estado de Alagoas, 1.549 boe/d na Bahia, 21 boe/d no Espírito Santo, 1.557 boe/d no Rio Grande do Norte e 237 boe/d em Sergipe.