A produção de petróleo e gás natural no Brasil em fevereiro foi de aproximadamente 2.017 Mbbl/d (mil barris por dia) e 76,5 MMm³/d (milhões de m³ por dia), respectivamente, totalizando em torno de 2.499 Mboe/d (mil barris de óleo equivalente por dia). De acordo com os dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) houve redução de cerca de 8,5% na produção de petróleo se comparadacom o mesmo mês em 2012, e 1,8% na produção de petróleo se comparada ao mês anterior.
A queda do volume produzido decorreu, principalmente, de paradas programadas para manutenção em plataformas da Bacia de Campos, nos campos de Marlim, Marlim Leste e Roncador. A queda da produção foi parcialmente compensada pela entrada em operação de três novas plataformas: o FPSO (unidades flutuantes de produção, armazenamento e descarga) Cidade de São Paulo, no projeto-piloto de Sapinhoá, o teste de longa duração de Sapinhoá Norte e o FPSO Cidade de Itajaí, todos na Bacia de Santos.
Já a produção de gás natural teve um novo recorde, com uma elevação de cerca de 14,1% se comparada ao mesmo mês em 2012, ou de 0,9% se comparada ao mês anterior.
Segundo o boletim da ANP, o campo de Marlim Sul, na bacia de Campos, foi o de maior produção de petróleo e o segundo maior produtor de gás natural, com uma produção média de 334,2 Mboe/d. O campo com maior produção de gás natural foi Manati, bacia de Camamu, com produção média de 6,6 MMm³/d.
Pré-sal
A produção do pré-sal foi de 283,1 Mbbl/d de petróleo e 9,4 MMm³/d de gás natural, totalizando 342,3 Mboe/d. Esta produção foi oriunda de 26 poços: 5 em Baleia Azul, 1 em Caratinga e Barracuda, 3 em Jubarte, 4 em Linguado, 4 em Lula, 1 em Marlim e Voador, 2 em Marlim Leste, 3 em Pampo, 2 em Sapinhoá e 1 em Trilha.
A produção de petróleo e gás natural no Brasil foi oriunda de 9.149 poços, sendo 794 marítimos e 8.355 terrestres. O campo com o maior número de poços produtores foi Carmópolis, bacia de Sergipe, com 1.120 poços.
O grau API médio do petróleo produzido no mês foi de aproximadamente 24,3°, sendo que 7,7% da produção é considerada óleo leve (>=31°API), 64,2% é óleo médio (>=22°API e <31°API) e 28,1% é óleo pesado (<22°API), de acordo com a classificação da Portaria ANP nº 09/2000.