Projeto

Produção de biogás apoiada por Itaipu pode virar política pública

Ministro afirma que projeto demonstra viabilidade econômica do modelo.

Redação/ Ascom Itaipu
06/08/2013 12:47
Produção de biogás apoiada por Itaipu pode virar política pública Imagem: Divulgação Itaipu Visualizações: 563 (0) (0) (0) (0)

 

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, disse que as experiências da Itaipu para a produção de biogás em pequenas propriedades rurais, a partir do aproveitamento dos dejetos da atividade agropecuária, poderão embasar a formulação de novas políticas públicas e se expandir para todo o país. 
As declarações foram feitas no último sábado (3), em Marechal Cândido Rondon, no Oeste paranaense, após visita ao Condomínio de Agroenergia para Agricultura Familiar Sanga Ajuricaba. O condomínio reúne 33 pequenos agricultores na zona rural do município. 
“É uma importante iniciativa, que serve de modelo para que a gente possa pensar no uso alternativo de energia e, ao mesmo tempo, agregar valor às propriedades rurais”, afirmou o ministro. Segundo ele, o projeto “merece todo o esforço para que possa ser replicado e se constitua em uma nova alternativa para a agricultura familiar para o Brasil inteiro”.
O ministro visitou o condomínio acompanhado do diretor-geral brasileiro, Jorge Samek; do superintendente de Energias Renováveis, Cícero Bley Júnior; do diretor de Coordenação, Nelton Friedrich; e do assistente do DGB, Herlon Goelzer de Almeida. O vice-prefeito de Rondon, Silvestre Cóttica, e lideranças do município, também estavam presentes.
Pepe Vargas conheceu a microcentral termelétrica, que produz 800 metros cúbicos de gás diariamente – o que equivale a quase 1 mil KWh de geração de energia. A microcentral está conectada por gasoduto aos biodigestores das 33 propriedades rurais do Ajuricaba. Em seguida, o ministro visitou a propriedade do casal Gedson e Elizabet Vargas, que integra o condomínio e tem como principal atividade a produção de leite. 
“O que esse projeto demonstra é a viabilidade econômica do modelo. Então eu diria que é uma questão de tempo para isso se difundir para algumas regiões do Brasil”, avaliou o ministro, lembrando que, assim como na bacia do Ajuricaba, a suinocultura e a bovinocultura do leite têm forte presença em toda a agricultura familiar brasileira. 
Pepe Vargas acrescentou que o passo seguinte para levar o projeto para todo o país será acelerar o processo de regulamentação do setor, para que a energia gerada pelos agricultores possa ser integrada ao sistema elétrico brasileiro. A ideia é que o excedente gerado pelas propriedades possa ser vendido para as distribuidoras. 
Samek lembrou que o Paraná, embora tenha apenas 3% do território nacional, é responsável por 20% da produção agropecuária do País. “Nessa questão ligada à sustentabilidade, se tem um lugar que conseguiu conciliar o desenvolvimento com a questão ambiental, foi a nossa região [Oeste do Paraná]”, destacou o diretor, que definiu a iniciativa como um “produto made in Oeste do Paraná”. “Por isso, poder tornar política pública nacional um projeto como esse, é para nós motivo de muito orgulho.” 
Cícero Bley comentou que o biogás, hoje, é invisível tanto para o produtor como para o governo – que não veem nele o potencial ambiental e econômico.  “Esperamos que a visita do ministro avance para a formulação de uma política pública”, reforçou. “Ou seja, transformar em rotina brasileira a utilização do biogás como energia. Porque essa energia hoje é desperdiçada”, salientou.
Sobre o projeto
O projeto é desenvolvido por Itaipu desde 2009, em parceria com o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Copel, Prefeitura de Marechal Cândido Rondon, Embrapa, Movimento Nacional dos Pequenos Agricultores (MPA), Instituto de Tecnologia Aplicada e Inovação (ITAI) e a Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI).
No condomínio, os dejetos da produção agropecuária são transferidos para biodigestores, para extração do gás metano. Os biodigestores estão conectados por gasoduto a uma central termelétrica, que abastece com energia elétrica as propriedades rurais. 
O excedente poderá ser vendido para a distribuidora de energia do Estado. Já a matéria orgânica que passa pelo biodigestor é transformada em um biofertilizante de alta qualidade.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, disse que as experiências da Itaipu para a produção de biogás em pequenas propriedades rurais, a partir do aproveitamento dos dejetos da atividade agropecuária, poderão embasar a formulação de novas políticas públicas e se expandir para todo o país. 


As declarações foram feitas no último sábado (3), em Marechal Cândido Rondon, no Oeste paranaense, após visita ao Condomínio de Agroenergia para Agricultura Familiar Sanga Ajuricaba. O condomínio reúne 33 pequenos agricultores na zona rural do município. “É uma importante iniciativa, que serve de modelo para que a gente possa pensar no uso alternativo de energia e, ao mesmo tempo, agregar valor às propriedades rurais”, afirmou o ministro. Segundo ele, o projeto “merece todo o esforço para que possa ser replicado e se constitua em uma nova alternativa para a agricultura familiar para o Brasil inteiro”.


O ministro visitou o condomínio acompanhado do diretor-geral brasileiro, Jorge Samek; do superintendente de Energias Renováveis, Cícero Bley Júnior; do diretor de Coordenação, Nelton Friedrich; e do assistente do DGB, Herlon Goelzer de Almeida. O vice-prefeito de Rondon, Silvestre Cóttica, e lideranças do município, também estavam presentes.


Pepe Vargas conheceu a microcentral termelétrica, que produz 800 metros cúbicos de gás diariamente – o que equivale a quase 1 mil KWh de geração de energia. A microcentral está conectada por gasoduto aos biodigestores das 33 propriedades rurais do Ajuricaba. Em seguida, o ministro visitou a propriedade do casal Gedson e Elizabet Vargas, que integra o condomínio e tem como principal atividade a produção de leite. 


“O que esse projeto demonstra é a viabilidade econômica do modelo. Então eu diria que é uma questão de tempo para isso se difundir para algumas regiões do Brasil”, avaliou o ministro, lembrando que, assim como na bacia do Ajuricaba, a suinocultura e a bovinocultura do leite têm forte presença em toda a agricultura familiar brasileira. 


Pepe Vargas acrescentou que o passo seguinte para levar o projeto para todo o país será acelerar o processo de regulamentação do setor, para que a energia gerada pelos agricultores possa ser integrada ao sistema elétrico brasileiro. A ideia é que o excedente gerado pelas propriedades possa ser vendido para as distribuidoras. 


Samek lembrou que o Paraná, embora tenha apenas 3% do território nacional, é responsável por 20% da produção agropecuária do País. “Nessa questão ligada à sustentabilidade, se tem um lugar que conseguiu conciliar o desenvolvimento com a questão ambiental, foi a nossa região [Oeste do Paraná]”, destacou o diretor, que definiu a iniciativa como um “produto made in Oeste do Paraná”. “Por isso, poder tornar política pública nacional um projeto como esse, é para nós motivo de muito orgulho.” 


Cícero Bley comentou que o biogás, hoje, é invisível tanto para o produtor como para o governo – que não veem nele o potencial ambiental e econômico.  “Esperamos que a visita do ministro avance para a formulação de uma política pública”, reforçou. “Ou seja, transformar em rotina brasileira a utilização do biogás como energia. Porque essa energia hoje é desperdiçada”, salientou.


O projeto é desenvolvido por Itaipu desde 2009, em parceria com o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Copel, Prefeitura de Marechal Cândido Rondon, Embrapa, Movimento Nacional dos Pequenos Agricultores (MPA), Instituto de Tecnologia Aplicada e Inovação (ITAI) e a Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI).


No condomínio, os dejetos da produção agropecuária são transferidos para biodigestores, para extração do gás metano. Os biodigestores estão conectados por gasoduto a uma central termelétrica, que abastece com energia elétrica as propriedades rurais. 
O excedente poderá ser vendido para a distribuidora de energia do Estado. Já a matéria orgânica que passa pelo biodigestor é transformada em um biofertilizante de alta qualidade.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Etanol
Anidro e hidratado sobem, aponta Cepea/Esalq
12/05/25
Onshore
Petrobras retoma perfuração de poços na Bahia
10/05/25
OTC HOUSTON 2025
Infotec Brasil consolida posicionamento estratégico na O...
09/05/25
Pré-Sal
Petrobras faz uma grande descoberta de petróleo no pré-s...
09/05/25
Gás Natural
Petrobras e Portobello firmam parceria inédita para forn...
09/05/25
OTC HOUSTON 2025
Oil States é destaque na OTC Houston 2025 com inovação p...
09/05/25
Recursos Humanos
Divulgados resultados preliminares do PRH-ANP 2025
09/05/25
Startups
Prorrogado até 12/5 o prazo para recursos no NAVE ANP
09/05/25
OTC HOUSTON 2025
Na OTC Houston 2025, Firjan participa da assinatura de M...
08/05/25
OTC HOUSTON 2025
ABEMI reforça presença estratégica na OTC 2025
08/05/25
OTC HOUSTON 2025
ONIP apresenta oportunidades de investimentos no Brasil
08/05/25
OTC HOUSTON 2025
EPE apresenta estudo sobre integração do biometano à inf...
08/05/25
Bacia de Santos
Karoon conclui aquisição do FPSO Cidade de Itajaí
08/05/25
OTC HOUSTON 2025
Empresa brasileira é destaque na OTC com estudo inédito ...
08/05/25
OTC HOUSTON 2025
Tecnologia da brasileira Vidya está sendo usada em opera...
08/05/25
Taxa Selic
Aumento da Selic em 14,75% aponta riscos à indústria e à...
08/05/25
OTC HOUSTON 2025
OTC 2025, em Houston, conta com presenças da Tenenge e E...
07/05/25
Evento
Vendas de ingresso do Seminário de Gás Natural do IBP es...
07/05/25
OTC HOUSTON 2025
Comitiva sergipana em feira nos EUA se reúne com diretor...
07/05/25
Sergipe Oil & Gas 2025
SOG25 vai dar destaque ao potencial de Sergipe na produç...
07/05/25
OTC HOUSTON 2025
Petrobras, IBP, Sinaval e ApexBrasil fomentam novos negó...
07/05/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22