Petróleo e Gás

Primeiro leilão do pré-sal será dia 28 de novembro

Áreas ainda não foram definidas.

Valor Econômico
28/02/2013 14:19
Visualizações: 209 (0) (0) (0) (0)

 

O primeiro leilão do pré-sal já tem data marcada: 28 de novembro, segundo cronograma divulgado na terça-feira (26) pelo Ministério de Minas e Energia. Haverá um mix de áreas totalmente novas e de áreas unitizáveis, ou seja, blocos vizinhos àqueles onde já existe atividade de exploração. "Mas tem que ter algo grande no leilão", disse o secretário de petróleo e gás do ministério, Marco Antônio Martins Almeida, evitando detalhes. Ele afirmou que o governo está na reta final de definição das áreas, que só serão anunciadas em junho.
Segundo ele, a presidente Dilma Rousseff também pediu aos técnicos uma antecipação da 12ª rodada de petróleo e gás, originalmente planejada para dezembro. A intenção de Dilma é fazer essa rodada, destinada exclusivamente à exploração de recursos não convencionais, em outubro.
Seis bacias estão na mira do governo: Paraná, São Francisco, Parecis, Sergipe/Alagoas, Parnaíba e Recôncavo. "Algumas bacias são bem desconhecidas, mas têm potencial tanto para 'shale' quanto para 'tight'", disse o secretário, citando os dois tipos de petróleo e gás não convencionais, conhecidos pelos nomes em inglês.
Almeida admitiu que há questões ainda em aberto para esse leilão: qual será o bônus de assinatura (espécie de valor de outorga cobrado) e o índice de conteúdo nacional exigido nos equipamentos e as alíquotas de royalties. "Temos uma faixa de 5% a 10% para trabalhar. Esse nível será definido em função do potencial que nós identificarmos", disse, referindo-se à faixa de cobrança permitida hoje pela legislação. No mercado, há quem peça royalties mais baixos, a fim de estimular a exploração de recursos não convencionais, mas Almeida descartou mudanças na lei. "Você acha que dá para discutir mais isso agora?", perguntou, lembrando a já complicada tramitação do marco regulatório do pré-sal e o novo cálculo de redistribuição de royalties.
No seminário realizado em Nova York para promover investimentos em infraestrutura no Brasil, Almeida lembrou que o leilão do pré-sal vai inaugurar contratos com regras pelo regime de partilha: cobrança de 15% de royalties, maior oferta de participação governamental no óleo produzido como critério de disputa e obrigatoriedade de 30% de participação societária da Petrobras nas áreas licitadas. A estatal também deverá atuar como operadora.
Um dos maiores objetivos do governo na etapa internacional do "road show" de infraestrutura, no que se refere ao setores de petróleo e gás, é atrair fornecedores de equipamentos para o Brasil e fortalecer essa indústria. Almeida acredita que a 11ª rodada, marcada para maio e voltada para áreas fora do pré-sal, deverá gerar receitas de R$ 1 bilhão a R$ 2 bilhões com os bônus de assinatura. O último leilão ocorreu em dezembro de 2008 e, por isso, e a demanda reprimida pode elevar os ágios. "O mercado está ávido por blocos, mas não dá para prever como isso se transformará em precificação", comentou. A assinatura dos contratos, pelo antigo regime de concessão (para áreas do pós-sal), está prevista para agosto.

O primeiro leilão do pré-sal já tem data marcada: 28 de novembro, segundo cronograma divulgado na terça-feira (26) pelo Ministério de Minas e Energia. Haverá um mix de áreas totalmente novas e de áreas unitizáveis, ou seja, blocos vizinhos àqueles onde já existe atividade de exploração. "Mas tem que ter algo grande no leilão", disse o secretário de petróleo e gás do ministério, Marco Antônio Martins Almeida, evitando detalhes. Ele afirmou que o governo está na reta final de definição das áreas, que só serão anunciadas em junho.


Segundo ele, a presidente Dilma Rousseff também pediu aos técnicos uma antecipação da 12ª rodada de petróleo e gás, originalmente planejada para dezembro. A intenção de Dilma é fazer essa rodada, destinada exclusivamente à exploração de recursos não convencionais, em outubro.


Seis bacias estão na mira do governo: Paraná, São Francisco, Parecis, Sergipe/Alagoas, Parnaíba e Recôncavo. "Algumas bacias são bem desconhecidas, mas têm potencial tanto para 'shale' quanto para 'tight'", disse o secretário, citando os dois tipos de petróleo e gás não convencionais, conhecidos pelos nomes em inglês.


Almeida admitiu que há questões ainda em aberto para esse leilão: qual será o bônus de assinatura (espécie de valor de outorga cobrado) e o índice de conteúdo nacional exigido nos equipamentos e as alíquotas de royalties. "Temos uma faixa de 5% a 10% para trabalhar. Esse nível será definido em função do potencial que nós identificarmos", disse, referindo-se à faixa de cobrança permitida hoje pela legislação. No mercado, há quem peça royalties mais baixos, a fim de estimular a exploração de recursos não convencionais, mas Almeida descartou mudanças na lei. "Você acha que dá para discutir mais isso agora?", perguntou, lembrando a já complicada tramitação do marco regulatório do pré-sal e o novo cálculo de redistribuição de royalties.


No seminário realizado em Nova York para promover investimentos em infraestrutura no Brasil, Almeida lembrou que o leilão do pré-sal vai inaugurar contratos com regras pelo regime de partilha: cobrança de 15% de royalties, maior oferta de participação governamental no óleo produzido como critério de disputa e obrigatoriedade de 30% de participação societária da Petrobras nas áreas licitadas. A estatal também deverá atuar como operadora.


Um dos maiores objetivos do governo na etapa internacional do "road show" de infraestrutura, no que se refere ao setores de petróleo e gás, é atrair fornecedores de equipamentos para o Brasil e fortalecer essa indústria. Almeida acredita que a 11ª rodada, marcada para maio e voltada para áreas fora do pré-sal, deverá gerar receitas de R$ 1 bilhão a R$ 2 bilhões com os bônus de assinatura. O último leilão ocorreu em dezembro de 2008 e, por isso, e a demanda reprimida pode elevar os ágios. "O mercado está ávido por blocos, mas não dá para prever como isso se transformará em precificação", comentou. A assinatura dos contratos, pelo antigo regime de concessão (para áreas do pós-sal), está prevista para agosto.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Internacional
Na COP 29, MME debate a importância de ampliar investime...
13/11/24
Resultado
Eneva registra fluxo de caixa operacional recorde de R$ ...
13/11/24
PPSA
Produção de petróleo da União atinge 99 mil bpd em setembro
13/11/24
Biometano
Biometano na rede de gás natural busca impulsionar econo...
13/11/24
Logística
Omni Taxi Aéreo operará o primeiro Airbus H160 no setor ...
12/11/24
Etanol
Moagem de cana em Minas Gerais atinge 73,8 milhões de to...
12/11/24
Gás Natural
Origem Energia assina seu primeiro contrato no mercado l...
12/11/24
Gás Natural
Petrobras, Gerdau e Sulgás assinam primeiro contrato par...
11/11/24
Pré-Sal
Equinor investe R$ 12,5 milhões em laboratório no CEPETR...
11/11/24
Oportunidade
UDOP lança Banco de Talentos para profissionais e recrut...
11/11/24
Startups
NAVE ANP: inscrições prorrogadas até 22/11/2024
11/11/24
IBP
Na COP29, IBP reforça compromisso com transição energética
11/11/24
Petrobras
UPGN do Complexo de Energias Boaventura entra em operação
11/11/24
Internacional
Rússia começa a perder força na participação das importa...
11/11/24
Energia Eólica
Grupo CCR e Neoenergia firmam contrato de autoprodução d...
11/11/24
Etanol
Anidro e hidratado encerram a semana com pequena variaçã...
11/11/24
Resultado
Petrobras divulga lucro de R$ 32,6 bilhões no 3º trimes...
08/11/24
Energia elétrica
Desempenho em outubro é o melhor do ano e expansão da ge...
08/11/24
E&P
Firjan destaca o potencial para aumento no fator de recu...
08/11/24
Hidrogênio
Primeira planta de conversão de hidrogênio a partir do e...
08/11/24
ANP
NAVE ANP: inscrições prorrogadas até 22/11/2024
07/11/24
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

21