Redação TN Petróleo/Assessoria
A Equinor (operadora) e ExxonMobil, Petrogal Brasil e Pré-sal Petróleo SA decidiram desenvolver a fase 1 do campo de Bacalhau, no pré-sal brasileiro, na Bacia de Santos. O investimento é de aproximadamente 8 bilhões de dólares.
“Este é um dia emocionante. Bacalhau é o primeiro empreendimento desenvolvido por uma operadora internacional na área do pré-sal e criará grande valor para o Brasil, para a Equinor e para os parceiros. A boa cooperação com parceiros, autoridades brasileiras e fornecedores resultou em uma decisão de investimento para o campo de Bacalhau”, disse Arne Sigve Nylund, vice-presidente executivo de Technology, Projects & Drilling da Equinor.
“Bacalhau é um projeto globalmente competitivo com um break even abaixo de USD 35 em uma região chave de energia no mundo. As reservas recuperáveis estimadas para a primeira fase são de mais de um bilhão de barris de petróleo”, afirmou Nylund.
O plano de desenvolvimento foi aprovado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em março de 2021.
“Bacalhau é um passo importante para a realização de nossa ambição estratégica de fortalecer nossa presença no Brasil. É também um projeto importante para o país, pois representa investimentos significativos, efeitos em cascata na cadeia de suprimentos e geração de empregos locais”, afirma Veronica Coelho, presidente da Equinor no Brasil.
“O desenvolvimento do campo de Bacalhau é um investimento estratégico em nosso portfólio global e tem o potencial de trazer alto retorno para a ExxonMobil, nossos parceiros e o povo brasileiro”, disse Juan Lessman, presidente da ExxonMobil no Brasil. “Este projeto progrediu graças à forte colaboração entre a ExxonMobil, a Equinor, a Petrogal e o governo.”
“Bacalhau é um projeto offshore de classe mundial, com baixo break even e baixa emissão de carbono. Este projeto irá contribuir de forma significativa para o crescimento competitivo contínuo da Galp em upstream. O investimento é uma prova do compromisso da Galp em continuar a crescer no Brasil, e o seu sucesso terá retornos positivos para todos os stakeholders da Galp no país e fora dele”, afirma Thore Kristiansen, COO de Upstream da Galp.
"O projeto de Bacalhau teve o mérito de superar aspectos técnicos de alta complexidade, sem prejudicar os aspectos econômicos e sociais altamente positivos. Bacalhau simboliza o grande benefício que empresas estrangeiras podem também aportar no desenvolvimento do pré-sal e do Brasil. A PPSA se sente premiada com essa parceria de alta cooperação, que promete trazer excelentes resultados para a União", afirma Eduardo Gerk, Diretor-Presidente da PPSA.
O primeiro óleo está planejado para 2024. Devido à pandemia COVID-19 e às incertezas relacionadas, os planos do projeto podem ser ajustados em resposta às restrições de saúde e segurança.
"O projeto de Bacalhau teve o mérito de superar aspectos técnicos de alta complexidade, sem prejudicar os aspectos econômicos e sociais altamente positivos. Bacalhau simboliza o grande benefício que empresas estrangeiras podem também aportar no desenvolvimento do pré-sal e do Brasil. A PPSA se sente premiada com essa parceria de alta cooperação, que promete trazer excelentes resultados para a União", afirma Eduardo Gerk, Diretor-Presidente da PPSA.
O primeiro óleo está planejado para 2024. Devido à pandemia COVID-19 e às incertezas relacionadas, os planos do projeto podem ser ajustados em resposta às restrições de saúde e segurança.
Esforços significativos foram feitos para reduzir as emissões da fase de produção, incluindo a implementação de um sistema de Turbina de Gás de Ciclo Combinado para aumentar a eficiência energética da usina. Isso proporciona uma produção de energia elétrica eficiente e um fornecimento de calor variável.
Espera-se que a intensidade média de CO2 ao longo da vida seja inferior a 9 kg por barril produzido, significativamente inferior à média global de 17 kg por barril. O trabalho continuará durante a vida útil do campo para reduzir as emissões e aumentar a eficiência energética.
Parceiros em Bacalhau: Equinor 40% (operadora), ExxonMobil 40%, Petrogal Brasil 20% e Pré-sal Petróleo SA (empresa governamental, gestora dos contratos de partilha de produção).
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