Lucro

Preços em queda devem reduzir lucros no trimestre

Cenário de sobreoferta global e demanda fraca gera queda nos lucros.

Valor Online
28/10/2014 12:27
Visualizações: 471 (0) (0) (0) (0)

 

A britânica British Petroleum (BP) dá início, nesta terça-feira (28), à temporada de balanços do terceiro trimestre das maiores petroleiras europeias e americanas, em meio à queda de 25% nos preços do óleo desde junho.
Diante de um cenário de sobreoferta global e demanda fraca, analistas esperam queda nos lucros de 8% a 30% em média para BP, Total, Statoil e Eni.
A anglo-holandesa Shell é a exceção, com uma perspectiva de resultado 28% maior no trimestre, na média de dez analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires.
Para a BP, que divulga resultados antes da abertura dos mercados na terça, analistas projetam uma queda média de 24% no lucro atribuído aos acionistas, para US$ 2,8 bilhões no trimestre.
Além dos preços do óleo, questões específicas da empresa contribuem para o resultado, como o efeito negativo do câmbio sobre o lucro da estatal russa Rosneft, onde a BP detém parcela de 20%.
Da francesa Total, que divulga resultados na quarta (29), analistas esperam um recuo de 7,8% no lucro líquido ajustado em média, para US$ 3,31 bilhões.
No mesmo dia divulga resultados a norueguesa Statoil. Levantamento da FactSet aponta para uma queda de 30% no lucro, ante um ano antes, com o efeito cambial compensado parcialmente a queda nos preços do petróleo.
Na quinta, será a vez da italiana Eni divulgar resultados, com a expectativa de queda de 22% no lucro líquido da empresa.
A exceção na previsão de queda generalizada fica por conta da Royal Dutch Shell, que revela seus números no dia 30, com projeção de um lucro de US$ 5,7 bilhões, ante US$ 4,4 bilhões em igual período de 2013.
Na sexta passada, o banco UBS elevou a perspectiva das ações da empresa de "neutro" para "compra", vendo na recente queda dos papéis do setor uma porta de entrada para a empresa, que tem apresentado resultados e fluxo de caixa relativamente robustos.
Também divulgam resultados na sexta-feira (31), antes do mercado, as americanas Chevron e Exxon Mobil. Segundo a Dow Jones, o Credit Suisse avalia que a Chevron pode reduzir gastos e adiar planos de aumento de produção se as cotações do petróleo continuarem em baixa.
Enquanto a queda de preços já causa estragos na projeção de resultados das gigantes do petróleo, analistas não anteveem melhora para o próximo ano.
Os analistas Michael Hsueh e Michael Lewis, do Goldman Sachs, escreveram em relatório na sexta-feira que esperam um 2015 ainda ruim para a relação entre oferta e demanda de petróleo.
Os especialistas avaliam que a solução precisaria partir da ponta da oferta, mas autoridades iranianas disseram nesta segunda-feira ser improvável um corte de produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) na próxima reunião do grupo, em 27 de novembro.
No domingo, o Goldman Sachs voltou a rebaixar suas perspectivas de preços futuros para o óleo do tipo West Texas Intermediate (WTI), a referência de preços para o mercado americano, de US$ 90 por barril para US$ 75 por barril no primeiro trimestre de 2015, diante da previsão de manutenção da sobreoferta global no próximo ano.
O banco avalia, porém, que a queda de preços não deve afetar o avanço da produção no Brasil, devido ao baixo custo marginal da produção na Bacia de Santos.

A britânica British Petroleum (BP) dá início, nesta terça-feira (28), à temporada de balanços do terceiro trimestre das maiores petroleiras europeias e americanas, em meio à queda de 25% nos preços do óleo desde junho.

Diante de um cenário de sobreoferta global e demanda fraca, analistas esperam queda nos lucros de 8% a 30% em média para BP, Total, Statoil e Eni.

A anglo-holandesa Shell é a exceção, com uma perspectiva de resultado 28% maior no trimestre, na média de dez analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires.

Para a BP, que divulga resultados antes da abertura dos mercados na terça, analistas projetam uma queda média de 24% no lucro atribuído aos acionistas, para US$ 2,8 bilhões no trimestre.

Além dos preços do óleo, questões específicas da empresa contribuem para o resultado, como o efeito negativo do câmbio sobre o lucro da estatal russa Rosneft, onde a BP detém parcela de 20%.

Da francesa Total, que divulga resultados na quarta (29), analistas esperam um recuo de 7,8% no lucro líquido ajustado em média, para US$ 3,31 bilhões.

No mesmo dia divulga resultados a norueguesa Statoil. Levantamento da FactSet aponta para uma queda de 30% no lucro, ante um ano antes, com o efeito cambial compensado parcialmente a queda nos preços do petróleo.

Na quinta, será a vez da italiana Eni divulgar resultados, com a expectativa de queda de 22% no lucro líquido da empresa.

A exceção na previsão de queda generalizada fica por conta da Royal Dutch Shell, que revela seus números no dia 30, com projeção de um lucro de US$ 5,7 bilhões, ante US$ 4,4 bilhões em igual período de 2013.

Na sexta passada, o banco UBS elevou a perspectiva das ações da empresa de "neutro" para "compra", vendo na recente queda dos papéis do setor uma porta de entrada para a empresa, que tem apresentado resultados e fluxo de caixa relativamente robustos.

Também divulgam resultados na sexta-feira (31), antes do mercado, as americanas Chevron e Exxon Mobil.

Segundo a Dow Jones, o Credit Suisse avalia que a Chevron pode reduzir gastos e adiar planos de aumento de produção se as cotações do petróleo continuarem em baixa.

Enquanto a queda de preços já causa estragos na projeção de resultados das gigantes do petróleo, analistas não anteveem melhora para o próximo ano.

Os analistas Michael Hsueh e Michael Lewis, do Goldman Sachs, escreveram em relatório na sexta-feira que esperam um 2015 ainda ruim para a relação entre oferta e demanda de petróleo.

Os especialistas avaliam que a solução precisaria partir da ponta da oferta, mas autoridades iranianas disseram nesta segunda-feira ser improvável um corte de produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) na próxima reunião do grupo, em 27 de novembro.

No domingo, o Goldman Sachs voltou a rebaixar suas perspectivas de preços futuros para o óleo do tipo West Texas Intermediate (WTI), a referência de preços para o mercado americano, de US$ 90 por barril para US$ 75 por barril no primeiro trimestre de 2015, diante da previsão de manutenção da sobreoferta global no próximo ano.

O banco avalia, porém, que a queda de preços não deve afetar o avanço da produção no Brasil, devido ao baixo custo marginal da produção na Bacia de Santos.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Reconhecimento
Posidonia conquista Selo Ouro no Programa Brasileiro GHG...
09/06/25
Nota
IBP alerta governo federal: aumento na alíquota de Parti...
09/06/25
Etanol
Anidro cai 3,65% e hidratado recua 2,33% na quarta seman...
09/06/25
Parceria
BRAVA Energia anuncia parceria e venda de 50% de infraes...
06/06/25
Negócio
Vallourec finaliza a aquisição da Thermotite do Brasil
06/06/25
Apoio Offshore
CBO fecha 2024 com expansão da frota, avanços em sustent...
06/06/25
Etanol
ORPLANA promove encontros com associações para esclarece...
06/06/25
Firjan
Receitas do petróleo não suportam mais taxas e inseguran...
06/06/25
Gás Natural
TBG reduz tarifas do Gasbol em até 28%
06/06/25
Hidrogênio
Vallourec obtém qualificação de sua solução de armazenam...
06/06/25
Amazônia
FGV Energia e Petrobras firmam parceria para geração de ...
06/06/25
Transição Energética
BNDES, Petrobras e Finep lançam edital para FIP em trans...
05/06/25
Pré-Sal
Shell aumentará participação no projeto operado de Gato ...
05/06/25
Biometano
Grupo de trabalho da ANP conclui estudos sobre regulamen...
05/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Inovação no DNA: Como a Comquality vem revolucionando o ...
04/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Oil States marca presença na Bahia Oil & Gas Energy 2025...
04/06/25
Oferta Permanente
Edital do leilão da Oferta Permanente e marco do Licenci...
04/06/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Sergipe Oil & Gas 2025 é lançado com foco em inovação e ...
04/06/25
Meio Ambiente
Supergasbras amplia ações que reduzem as emissões de CO₂...
04/06/25
Campos Marginais
Medidas Fiscais com Impacto Desproporcional às Operadora...
04/06/25
Biometano
Gasmig abre chamada pública para aquisição de biometano ...
03/06/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22