Arábia Saudita

Preços da Petrobras não reagem imediatamente a eventos como ataques a sauditas, diz CEO

Reuters, 08/10/2019
08/10/2019 17:05
Visualizações: 524

O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, defendeu nesta terça-feira a atual política de preços da empresa, que agora prevê reajustes mais espaçados, sem reações imediatas a episódios que impactam os mercados globais de petróleo, como os recentes ataques a refinarias sauditas.

Institucional

“Isso (reajuste diário) é uma prática que não fazemos, ainda mais na bomba de preços. Não é a melhor forma de se tratar o cliente. Utilizamos uma política de reajustes mais espaçados. Não reagimos a eventos surpresa, como o ataque à Arábia Saudita. Fomos pacientes o suficiente para só ajustar o preço após a volatilidade se acomodar”, explicou o CEO da estatal, em audiência na Câmara.

Ainda de acordo com ele, “deixamos a poeira abaixar, para fazer o reajuste. Essa é a política”.

O último reajuste do diesel da Petrobras ocorreu em 19 de setembro, dias após o ataque às instalações petrolíferas sauditas, quando a empresa elevou o valor do combustível nas refinarias em mais de 4%, além de ter aumentado a gasolina em 3,5%.

No dia 27 de setembro, a empresa elevou o valor da gasolina nas refinarias em 2,6%.

Castello Branco participa, como convidado, da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, na Câmara dos Deputados, onde ocorre nesta terça-feira debate sobre a política de preços do diesel.

O diesel é uma questão sensível para caminhoneiros, que se articulam para manter o frete mínimo rodoviário, uma lei criticada por transportadores.

“Não é o diesel o problema efetivo, como representantes de caminhoneiros relevaram. O problema é falta de carga e má situação de estradas brasileiras. E situações de subsídio ou forçar Petrobras a ter uma política de preço não condizente com aplicada pelo mercado só trará prejuízos à Petrobras”, acrescentou o executivo.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Premiação
Empresa baiana atendida pelo Sebrae vence Prêmio Melhore...
31/10/25
Energia Solar
Axial Brasil inicia montagem de trackers solares em usin...
31/10/25
Bacia de Santos
bp avança nos planos para a significativa descoberta de ...
31/10/25
OTC Brasil 2025
Seagems conquista pela quarta vez o Prêmio Melhores Forn...
31/10/25
OTC Brasil 2025
OTC Brasil conecta potencial da Margem Equatorial a inve...
30/10/25
OTC Brasil 2025
Nova versão do Painel Dinâmico de Emissões de Gases de E...
30/10/25
OTC Brasil 2025
Porto do Açu e IKM avançam em parceria para criação do p...
30/10/25
OTC Brasil 2025
Ambipar participa da OTC Brazil 2025 com foco em soluçõe...
30/10/25
Fenasan 2025
Merax marcou presença na Fenasan 2025 com equipamentos p...
30/10/25
OTC Brasil 2025
Inteligência Artificial, CCUS e descomissionamento sinal...
30/10/25
OTC Brasil 2025
Vallourec impulsiona o setor de óleo e gás com tecnologi...
30/10/25
ANP
Seminário debate estudos geoeconômicos do Polígono do Pr...
30/10/25
OTC Brasil 2025
ONIP e Firjan promovem reunião com a Transpetro
30/10/25
OTC Brasil 2025
OTC Brasil 2025 destaca alto potencial energético do paí...
30/10/25
OTC Brasil 2025
Porto do Açu e SISTAC assinam acordo para fornecer servi...
29/10/25
Royalties
Valores referentes à produção de agosto para contratos d...
29/10/25
OTC Brasil 2025
iUP Innovation Connections conecta estratégia de inovaçã...
29/10/25
ANP
Oferta Permanente de Partilha: inscritas podem declarar ...
29/10/25
OTC Brasil 2025
Firjan oferece soluções de tecnologia e de inovação para...
29/10/25
OTC Brasil 2025
Exploração de O&G é chave para o desenvolvimento social ...
28/10/25
OTC Brasil 2025
Especialistas alertam que instabilidade regulatória amea...
28/10/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.