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Preço do petróleo tem maior alta dos últimos dois anos devido à crise na Líbia

As manifestações na Líbia causaram temor nos mercados financeiros, provocando alta do preço do barril de petróleo. Apenas hoje (24) o preço do petróleo atingiu os níveis mais altos dos últimos dois anos e meio, devido à instabilidade política naquele país. O preço do barril do petróleo

Agência Brasil
24/02/2011 19:25
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As manifestações na Líbia causaram temor nos mercados financeiros, provocando alta do preço do barril de petróleo. Apenas hoje (24) o preço do petróleo atingiu os níveis mais altos dos últimos dois anos e meio, devido à instabilidade política naquele país. O preço do barril do petróleo tipo Brent alcançou um pico de US$ 119,79 na manhã desta quinta em Londres, antes de cair para US$ 114,65.

 

De acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE), a Líbia produz 1,6 milhões de barris de petróleo por dia , sendo responsável por 2% do petróleo extraído no mundo. Apenas no mercado europeu, a Líbia é responsável por 10% do abastecimento. A Itália é sua maior compradora. A atividade petrolífera é fundamental para a economia líbia, representando 95% de suas exportações e 25% de seu Produto Interno Bruto (PIB).

 

Nos Estados Unidos, o preço do barril de petróleo do tipo leve chegou a US$ 103,41, mas desde o início do pregão caiu para ao redor de US$ 100. A última vez que o preço do produto ficou tão alto foi em agosto de 2008.

 

O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, cujo país é um dos maiores produtores mundiais de petróleo, disse que a alta dos preços pode ser uma "ameaça séria" ao crescimento global. O banco BNP Paribas afirmou que está revendo sua previsão e espera que o barril do petróleo tipo Brent continue a ser negociado no atual nível de preços.

 

Segundo o BNP Paribas, o barril de petróleo deve atingir o preço médio de US$ 117 no segundo trimestre de 2011. Várias companhias petrolíferas suspenderam a produção do petróleo na Líbia durante a semana, entre elas a Total, da França, a Repsol, da Espanha, a austríaca OMV e a italiana ENI. A Wintershall, da Alemanha, também anunciou a suspensão de suas atividades no país norte-africano, que produziam cerca de 100 mil barris de petróleo por dia.
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