Valor Econômico/ag.
As maiores bolsas do mundo mantiveram ontem o ritmo de alta, aquecidas especialmente pelas seguidas quedas do preço do petróleo, que ficou no menor nível em três meses, com o barril cotado a US$ 46,92 ao fim do dia em Nova York, devido aos maiores estoques nos Estados Unidos.
Nos EUA, os índices subiram pela quarta sessão consecutiva. O Dow Jones, principal indicador da Bolsa de Nova York, avançou 0,27%, para 10.493 pontos. O Standard & Poor`s 500 cresceu 0,47%, para 1.191 pontos. O Nasdaq Composto, do setor de tecnologia, teve ganho de 0,595, para 2.042 pontos.
O Dow avançou menos porque pesou sobre o índice a desvalorização de 0,9% das ações da DuPont, depois que a empresa informou que a Justiça está procurando documentos sobre um material químico utilizado para fabricação de Teflon, que pode estar relacionado a questões sobre segurança.
As principais bolsas da Europa fecharam em alta pelo segundo dia consecutivo, também embaladas pela contínua queda nos preços do petróleo, que avalizou os ganhos de companhias aéreas e de fabricantes de automóveis. E o setor de telecomunicações recebeu a ajuda dos bons resultados da BT.
As ações da BT saltaram 6,34%, após a maior companhia de telecomunicações do Reino Unido aumentar o pagamento de dividendos, com a divulgação de lucros acima do esperado no primeiro trimestre. O movimento contagiou positivamente o setor. Os papéis do grupo de telefonia celular O2 Plc subiram 3,6%, estendendo os ganhos da quarta-feira, depois que a empresa também anunciou pagamento acima do esperado de dividendos.
Os papéis da Air France KLM subiram 0,7%. Benefícios da fusão entre as companhias aéreas francesa e holandesa resultaram em lucro operacional acima do esperado para o ano todo.
Em Londres, o índice FTSE-100 avançou 0,27%, a 4.962 pontos. Em Frankfurt, o DAX ganhou 0,83%, a 4.360 pontos. Em Paris, o CAC-40 subiu 0,31%, a 4.086 pontos.
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