O grande problema do gás natural no Brasil, no momento, é o preço elevado diante do cenário de desaceleração econômica mundial, disse ontem (16), no Rio, o presidente do Conselho de Energia da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Armando Guedes Coelho.
Agência BrasilO grande problema do gás natural no Brasil, no momento, é o preço elevado diante do cenário de desaceleração econômica mundial, disse ontem (16), no Rio, o presidente do Conselho de Energia da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Armando Guedes Coelho.
Ele informou que a Petrobras deverá apresentar até o final do ano, em caráter de urgência, resposta ao documento encaminhado pela Firjan ao governo fluminense e às distribuidoras de gás pedindo adequação dos preços atuais à nova realidade econômica.
O processo em vigor prevê que os preços tivessem acréscimos futuros. “E isso está acontecendo exatamente no período que está na contramão da economia”, analisou Armando Guedes Coelho. Ele revelou que o processo que se acha em discussão na Petrobras é de “tentativa de congelamento dos preços do gás natural, pelo menos até uma parte do ano que vem”.
A idéia é que a fórmula de cálculo das tarifas do gás natural seja alterada, visando a “dar um mínimo de equilíbrio, um mínimo de ajuste a essa área, de forma tal que as empresas possam conviver com essa questão, que é muito complicada”.
Segundo estudo da Firjan, divulgado no mês passado, a indústria do Rio de Janeiro estaria sendo afetada de forma negativa pelos sucessivos reajustes desse insumo praticados em plena crise pela estatal.
Pelas contas do governo, o gás vai subir em torno de 17% no Rio de Janeiro até novembro de 2009. Em novembro passado, já foi aplicado reajuste de 6,03%. E um novo reajuste, de 6,28%, estaria previsto para ocorrer em fevereiro próximo.
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