O Regional - 15/08/2016
O preço do etanol teve a segunda alta em apenas quatro semanas em Catanduva. Enquanto que de 17 a 23 de julho custava R$ 2,30, o litro em média, na última pesquisa realizada até ontem (13) o preço do produto era de R$ 2,45, média nas bombas dos postos de combustíveis. Em contrapartida, o valor da gasolina apresentou leve queda, de R$ 3,61 em julho para R$ 3,60 em agosto. Mesmo com o aumento, cálculo aponta que o etanol continua sendo mais vantajoso.
A informação consta no levantamento de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No total, 12 postos foram analisados na pesquisa. A alta no preço não afasta os consumidores, isso porque na tarde de ontem, filas se formavam nos postos de combustíveis do centro da cidade. A alta do etanol chega a R$ 0,15, o litro. Em julho, o preço mínimo do etanol chegava a R$ 2,25, enquanto que o máximo era de R$ 2,39. Nesta última semana o valor mínimo era de R$ 2,28, enquanto que o máximo chega a R$ 2,49.
Já a redução da gasolina é de R$ 0,01. O litro. Em julho, o preço mínimo da gasolina era de R$ 3,53, enquanto que o máximo era de R$ 3,69. Na última semana, conforme dados até ontem (13), o valor mínimo chegava a R$ 3,57, enquanto que o máximo era de R$ 3,69.
Mais alta do etanol
Uma receita extra de R$ 1,5 bilhão está prevista pelo governo federal para 2017 com a volta da cobrança do PIS/Cofins de 12 centavos por litro do etanol hidratado a partir do dia 1º de janeiro do ano que vem.
Conforme justifica a equipe econômica o tributo sobre o combustível deve ser uma das novas fontes extras de receita tributária automática, que são aquelas que não precisam de ato presidencial, ou a aprovação do Congresso para entrar em vigor.
O prazo para o fim da cobrança termina em 31 de dezembro de 2016. Como o prazo está quase acabando. O setor produtivo busca, junto com o governo, alternativas para evitar a volta da cobrança. A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) aponta que não existe ainda uma solução e o fim do tributo, que deve representar uma perda de competitividade do etanol hidratado.
No mês passado o presidente da Petrobras, Pedro Parente disse que a empresa não estima nenhuma alteração no preço da gasolina atualmente. Na época ele disse que não havia previsão nem de aumento, nem de redução. Os preços da gasolina e do diesel vendidos pela empresa estão acima das cotações internacionais desde 2015, quando foram realizados os últimos aumentos.
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