Gás

Preço de gás importado da Bolívia não deverá mudar até o final do ano

Tecnologia de motores de ciclo Otto poderá ser alternativa para maior participação do gás natural veicular (GNV) nas frotas de transporte coletivo urbano. A explicação foi feita pela gerente da área de gás da Petrobras Luciana Rachid, durante palestra na Câmara Britânica de Comércio.


19/04/2005 00:00
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O preço do gás importado da Bolívia pela Petrobras não deverá sofrer alterações até dezembro deste ano, devido ao preço teto de US$ 1,86 por milhão de BTU (MMBTU) que foi instituído em 2003 pela estatal e vigorará até o final do ano. Esse valor compõe o preço final pago pelas distribuidoras, que é hoje de US$ 3,54/MMBTU, incluídas as despesas de transporte. Se os reajustes previstos nos contratos fossem repassados integralmente, as empresas estariam pagando pelo produto US$ 3,87/MMBTU.

A explicação foi feita nesta segunda-feira (18/04) pela gerente geral de Desenvolvimento de Mercado, Marketing e Comercialização da Petrobras, Luciana Rachid, durante palestra realizada na Câmara Britânica de Comércio (Britcham). Luciana Rachid disse que a estatal acompanha com interesse a votação no congresso boliviano sobre o projeto de lei que propõe aumento de tributação para as empresas estrangeiras que operam no país. "Caso (a lei) seja aprovada, não haverá risco de interrupção de fornecimento, mas vamos ter que rever investimentos previstos", admitiu Luciana Rachid.

Durante a apresentação na Britcham, a gerente de Desenvolvimento de Mercado da Petrobras explicou detalhes da tecnologia de motores ciclo Otto para transporte coletivo urbano, que se encontra em fase experimental. O desenvolvimento do sistema foi financiado pela Petrobras por meio da Rede Gás Energia e permite que os veículos voltem a funcionar com diesel. Esse recurso resolve um dos principais problemas do investimento das empresas em conversão, uma vez que, após um determinado período, há a obrigatoriedade de renovação da frota. Os ônibus antigos são muitas vezes vendidos para cidades do interior que não contam com gás canalizado.

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