O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, disse ontem (25) que a empresa poderá baixar o preço da gasolina, assim que o mercado internacional de petróleo se estabilizar.
Agência BrasilO presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, disse ontem (25) que a empresa poderá baixar o preço da gasolina, assim que o mercado internacional de petróleo se estabilizar.
“Pretendemos baixar, e não deixar como está. Vamos ajustar? Vamos baixar? Vamos. Quando? Assim que tivermos clara a tendência externa [de estabilização]”, afirmou Gabrielli, durante audiência pública conjunta das comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio e de Minas e Energia da Câmara dos Deputados.
Sobre a greve dos petroleiros, iniciada segunda-feira (23), Gabrielli disse que ainda não afetou a exploração de petróleo, nem a produção de derivados. “Os volumes que foram afetados pela greve são muito pequenos em relação ao que produzimos, refinamos e distribuímos por dia. Para o consumidor brasileiro, em todos os produtos, não houve qualquer impacto até agora."
Ele disse que a direção da Petrobras está aberta ao diálogo: "Acreditamos na negociação, e ela continua. Estamos, de um lado, negociando com os sindicatos e, de outro, afirmando nossa disposição enérgica de garantir o controle das áreas produtivas. Esperamos que a negociação avance, e nosso desejo é que a greve termine.” Para Gabrielli, a greve pode acabar amanhã (26).
O presidente da Petrobras informou que os trabalhadores reivindicam mudanças na proposta de participação nos lucros e resultados, hora extra para os que cumprem turno ininterrupto, trabalhando nos feriados, mudanças na política de segurança e meio ambiente e uma política de emprego de longo prazo para os terceirizados. “Estamos dispostos a negociar qualquer uma dessas condições”, disse ele aos parlamentares.
De acordo com Gabrielli, a empresa está conseguindo captar os recursos necessários aos investimentos previstos para o período de 2009 a 2013. Para este ano, a estatal captou no mercado financeiro mais de R$ 12 bilhões e contará ainda com R$ 25 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e R$ 23 bilhões de recursos próprios.
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