Assessoria/Redação
As exportações fluminenses registraram queda de 13% no primeiro trimestre de 2016, se comparado ao mesmo período do ano passado, com o saldo desfavorável de US$ 106 milhões. Os dados do Rio Exporta – abril 2016, elaborado pelo Sistema Firjan, mostram que os números negativos ainda são impulsionados pelo baixo preço no mercado mundial dos produtos básicos, principalmente petróleo e aço, com redução de 26%, apesar da quantidade exportada ter aumentado.
Já os semimanufaturados caíram 41%. As importações também apresentaram retração de 25% na comercialização de todos os produtos.
Entretanto, a venda de manufaturados do estado do Rio surpreendeu ao registrar crescimento de 31%, alcançando US$ 1,2 bilhão, impulsionada pelas indústrias de Máquinas e Equipamentos (268%), Produtos de Metal (179%), Veículos Automotores (56%) e Produtos de Borracha e Plástico (19%). O resultado levou o comércio desses produtos a superar, pela primeira vez desde 2013, a exportação de petróleo no Rio.
Segundo Claudia Teixeira, especialista em Comércio Exterior da FIRJAN, o bom resultado dos manufaturados foi possível pelo incremento do comércio com os vizinhos sul-americanos: "Houve um aumento considerável das exportações para o Mercosul, importante destino de bens industriais fluminenses, em que se destaca a retomada do comércio bilateral com a Argentina, que resolveu vários entraves que antes eram impostos aos produtos brasileiros".
O crescimento foi de 22% para o bloco, e o comércio com a Argentina atingiu US$ 156 milhões, subindo 46%, principalmente com a venda de automóveis, que avançaram 168%. Outros dados do estudo mostram queda das exportações do setor Alimentício (US$ 10 milhões) e Químico (US$ 107 milhões) no trimestre.
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