A Plataforma de Rebombeio Autônoma (PRA-1) entrou em operação nesta segunda-feira (22), na Bacia de Campos, no Estado do Rio de Janeiro. Projetada para receber e escoar a produção de óleo das plataformas P-51, P-52, P-53 e P-55, a PRA-1 tem a capacidade de transferir até 818 mil barris de pet
Agência PetrobrasA Plataforma de Rebombeio Autônoma (PRA-1) entrou em operação nesta segunda-feira (22), na Bacia de Campos, no Estado do Rio de Janeiro. Projetada para receber e escoar a produção de óleo das plataformas P-51, P-52, P-53 e P-55, a PRA-1 tem a capacidade de transferir até 818 mil barris de petróleo por dia. O primeiro óleo a ser transferido pela unidade virá da P-52.
Atualmente, este petróleo é bombeado para o FSO Cidade de Macaé, navio armazenador, de onde é escoado para navios aliviadores, através de operações de transferência. De acordo com a necessidade logística, a partir de 2009, este petróleo, também, poderá ser transferido através de duas monobóias, que abastecerão petroleiros.
A PRA-1 faz parte de um dos mais importantes sistemas logísticos da Bacia de Campos: o Plano Diretor de Escoamento e Tratamento (PDET), que escoará, quando estiver em plena operação, parte do petróleo produzido pelos campos de Roncador, Marlim Leste e Marlim Sul, onde operarão quatro plataformas de produção (Figura 1).
Características técnicas
A PRA-1 é uma plataforma fixa projetada para receber e transferir, através de dutos submarinos, volume elevado de petróleo das unidades P-51, P-52, P-53 e P-55. No futuro, ela terá condição de receber petróleo de mais quatro unidades produtoras. A diferença principal da PRA-1 para outras unidades fixas da Petrobras é a inexistência de uma planta de processamento de óleo, funcionando como uma unidade de rebombeio.
Instalada em janeiro de 2007, ela está ancorada na Bacia de Campos a 120 km da costa, em profundidade d’água de 106 metros. Com um conteúdo nacional de 65%, a obra da PRA-1 gerou seis mil empregos diretos e indiretos.
Com investimentos de US$ 837 milhões, a plataforma de rebombeio autônoma foi construída de forma modular, em dois anos. A jaqueta (parte inferior da plataforma) foi fabricada em Paranaguá, no Paraná, pela empresa Techint. Os módulos de bombas, medição, utilidades e acomodações foram construídos no canteiro de obras de São Roque de Paraguaçu, na Bahia, pelo consórcio Odebrecht/UTC. O módulo de geração foi fabricado pela empresa Rolls Royce, em Niterói, no Rio de Janeiro.
PRA-1
Localização – Bacia de Campos, a 120 km do litoral
Capacidade de transferência – 818 mil bpd
Lâmina d’água – 106 m
Acomodações – 90 pessoas
Comprimento – 52 m
Largura – 49 m
Altura – 113,5 m
Peso total – 15 mil toneladas
Valor - U$ 837 milhões
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