Redação TN Petróleo/Assessoria PPSA
A PPSA anunciou nesta segunda-feira (1º), durante o Seminário de Lançamento do Leilão de Áreas Não Contratadas, que as três áreas que serão ofertadas pela União em 4 de dezembro, na B3, poderão, no futuro, representar para os compradores uma participação maior do que a atualmente estabelecida. As participações da União que estarão à venda correspondem a 3,500% na Jazida Compartilhada de Mero, 0,551% em Tupi e 0,950% em Atapu. Entretanto, segundo Mauro Mihaguti, Superintendente de Reservatório da PPSA, os dados adquiridos até o momento com a perfuração de novos poços mostram que é provável a expansão desses percentuais. Além disso, há possibilidade de aumento de volumes recuperáveis com a entrada de FPSOs adicionais (novas Unidades de Produção) e de prorrogação dos prazos contratuais.
"De modo geral, nossos estudos mostram que os novos compradores poderão se beneficiar de ganhos adicionais (upsides) nas três jazidas compartilhadas", afirmou.
Segundo Tabita Loureiro, Diretora Técnica da PPSA, a companhia está, neste momento, apoiando o Ministério de Minas e Energia (MME) na precificação das participações da União. A ideia é propor ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), responsável por aprovar todos os parâmetros técnicos e econômicos do leilão, que, além do preço mínimo, haja a possibilidade de um pagamento futuro, condicionado a um novo cenário, que inclua, por exemplo, um aumento de percentual da área não contratada.
"É importante destacar que se trata de áreas já em produção, sem risco exploratório, com elevada produtividade típica do pré-sal e com potencial de expansão futura. É, de fato, uma oportunidade inédita que será oferecida ao mercado em dezembro", afirmou.
O Diretor de Exploração e Produção do MME, Carlos Agenor, participou da abertura do evento e reforçou a relevância da oferta para o Governo. Artur Watt Neto, Diretor Geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), também participou do evento e reforçou a parceria da Agência na execução do leilão e na regulação e fiscalização dos Acordos de Individualização da Produção.
Lucas Barreto, coordenador da PPSA, apresentou os principais aspectos do pré-edital, que foi publicado no site da PPSA em 25 de agosto. Até 8 de setembro, a empresa receberá manifestações sobre o documento, e o edital definitivo será publicado em 8 de outubro. O acesso ao Pacote de Dados Híbrido estará disponível de 9 de setembro a 5 de novembro.
De acordo com o Superintendente de Exploração da PPSA, Rudy Ferreira, o Pacote reúne informações selecionadas para subsidiar a avaliação das empresas interessadas em cada lote ofertado. O material poderá ser consultado tanto em plataforma virtual quanto em formato presencial. Além dos dados disponibilizados, as empresas poderão solicitar reuniões técnicas e gerenciais sob demanda.
Tabita Loureiro destacou também que a PPSA busca reduzir ao máximo a assimetria de informações para os novos investidores. "Queremos esclarecer todas as dúvidas e apresentar nossa visão ao mercado. Estamos trabalhando intensamente para garantir competição no leilão e assegurar o sucesso da oferta em dezembro para a União", disse.
A PPSA também planeja realizar um roadshow internacional logo após a publicação do edital.
Mais Informações sobre o leilão: https://www.presalpetroleo.gov.br/leilao-de-areas-nao-contratadas/
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